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Economista francês Jacques Attali lança obra em que reflete sobre os impactos da Covid-19 na sociedade e defende a substituição do atual modelo de desenvolvimento socioeconômico

Ao analisar um panorama da ancestral luta da humanidade contra as doenças infecciosas, o autor nos lembra que epidemias de larga escala mudaram a história das civilizações, provocando rupturas econômicas, sociais, políticas e culturais irreversíveis. E agora, quando muitos aspectos do mundo que conhecíamos mudarão, temos a oportunidade única de recomeçar em novas bases. – Helio Mattar – Diretor do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente

Inúmeras são as lições a serem retiradas da pandemia de Covid-19, que virou nossas vidas de cabeça para baixo. A crise em que nos encontramos, sem precedentes nos últimos dois séculos, revela-se múltipla: econômica, filosófica, ideológica, social, política e ecológica. Para evitar que os efeitos de todas essas convulsões afetem permanentemente nossa sociedade, o economista e escritor francês Jacques Attali propõe uma mudança paradigmática em nossas vidas e nos setores econômicos intrinsecamente ligados à nossa sobrevivência.

Esta é a ideia central de A economia da vida – Uma proposta para pouparmos nossas crianças de uma pandemia aos 10 anos, uma ditadura aos 20 e uma catástrofe climática aos 30, lançamento de julho da Editora Vestígio (Grupo Autêntica, 240 págs., R$ 54,90).

Neste livro, Attali propõe a substituição do atual modelo de desenvolvimento, que tem levado o mundo à iminência de um desastre climático e social, por outro que concentre esforços e investimentos em setores interdependentes que promovam e protejam a vida: saúde, higiene, energia limpa, alimentação, agricultura, pesquisa e inovação, reciclagem, educação, cultura, segurança e outros.

Com análises consistentes e dados que falam por si, o autor apresenta neste livro um quadro da vulnerabilidade social e ambiental em que já nos encontrávamos quando a pandemia nos atingiu, e aponta como os governos mostraram-se despreparados para enfrentar as crises que se acumularam a partir da tragédia sanitária, conduzindo milhares de pessoas à morte prematura e milhões ao desamparo muitas vezes absoluto.

Antes de chegar a essas ideias, que culminaram em sua proposição de uma “economia da vida” – em oposição à “economia da sobrevivência”, na qual estamos inseridos –, Attali entrevistou médicos, epidemiologistas, historiadores, economistas, sociólogos, filósofos, romancistas, empresários do setor industrial, pesquisadores, sindicalistas, diretores de ONGs, governantes, opositores, escritores e jornalistas de ao menos 20 países, além de pessoas anônimas e comuns, cuja sabedoria, nas palavras do autor, “é demasiadamente negligenciada”.

O resultado é um conjunto de propostas arrojadas, de mudanças que devem ser operadas no seio da sociedade, que nos ajudam a pensar “fora da caixa” e nos fazem olhar para o futuro com mais esperança.

“O desenvolvimento desses setores será a melhor maneira, e a mais rápida, de sair da longa recessão que começa agora. Para isso, é preciso que as famílias gastem uma parte mais importante de seu orçamento para se tratar, alimentar, formar, cultivar, morar; que os empregadores aumentem a remuneração e o status social daqueles que trabalham nesses setores; que os bancos, os acionistas e o Estado apoiem com prioridade as empresas, grandes e pequenas, desses setores. Em todas essas áreas, nenhum país deve se encontrar em situação de excessiva dependência de outros países. Esta pandemia foi bastante agravada, senão mesmo provocada, pelos nossos modos de vida e nosso impacto sobre os ecossistemas; e a economia da vida é mais capaz do que qualquer outra de assegurar a luta contra as mudanças climáticas e a proteção do meio ambiente”, esclarece Attali.

A economia da vida integra a coleção Espírito do Tempo, que se dedica à publicação de livros que nos ajudem a compreender a complexidade dos tempos em que vivemos, ampliando o olhar sobre esse cenário de disputas e desconstruções que têm sido a marca das últimas décadas.

SOBRE O AUTOR
Escritor, professor e assessor especial do presidente francês François Mitterrand por dez anos, Jacques Attali é fundador de quatro organizações internacionais: Action contre la Faim, Eureka, BERD e Positive Planet. Ele escreveu mais de 1.000 editoriais para a revista L’Express e agora escreve para o jornal Les Échos. É autor de 83 livros, traduzidos para 26 idiomas, com mais de 7 milhões de exemplares vendidos. Ele também rege várias orquestras ao redor do mundo.

Para mais informações, entre em contato com nossa assessoria de comunicação pelo e-mail ou pelo telefone (31) 3465-4500 (ramal 207).

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