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Livro revela história de Nossa Senhora em Minas Gerais

01/01/2007 — Assessoria de Comunicação

Reedição apresenta elementos da história do Brasil e de Portugal além de surpreendentes imagens

O livro História de Nossa Senhora em Minas Gerais – origens das principais invocações, de Augusto de Lima Júnior, publicado originalmente em 1956 pela Imprensa Oficial do Estado de Minas Gerais, ganha reedição comentada e distribuição nacional. A iniciativa é das editoras Autêntica e Puc Minas. Duas contribuições valiosas deste trabalho podem ser citadas: o resultado dos estudos feitos pelo autor sobre as origens das devoções à Virgem Maria em Portugal e sua iconografia e a reprodução de parte da coleção iconográfica, muito pouco conhecida, selecionada pelo sobrinho-neto Luís Augusto de Lima.

Trata-se de uma referência de grande importância para as pesquisas sobre a religiosidade em Minas Gerais que contempla questões como a imaginária, a iconografia de Maria e as origens das invocações mais encontradas em Minas e no Brasil. Em prefácio à primeira edição, no dia 15 de agosto de 1955, Augusto de Lima Júnior afirmou que “o fenômeno religioso é de suma importância para os estudos sociológicos de um povo e explicam (como é o nosso caso) muitos fatos do povoamento e da transformação dos costumes aventureiros na civilização que vamos construindo dentro de nossas próprias tradições”.

A partir da leitura deste livro é possível acompanhar o povoamento e a formação histórica da região, compreendendo o fenômeno religioso como parte significativa da vida cultural. Informativo, rico em registros iconográficos, este livro tem o mérito de se inscrever na ação ofensiva de seu autor pela defesa do patrimônio histórico e artístico mineiro. Sua leitura interessa não apenas aos estudiosos de história social e cultural dos séculos XVIII e XIX, mas também aos leigos nessa temática.

Augusto de Lima Júnior, personagem de relevância na primeira metade do século XX, em Minas e no Brasil, foi advogado, funcionário da Marinha no Rio de Janeiro, membro efetivo do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais e da Academia Mineira de Letras, além de um ativo escritor de jornal, com muitos artigos e livros publicados. Encarregado por Getúlio Vargas, estabeleceu os entendimentos e trouxe para o Brasil os restos mortais dos Inconfidentes, hoje no Museu da Inconfidência. Também foi um dos responsáveis pelo decreto de Vargas que tornou Ouro Preto monumento nacional. Sempre interessado e envolvido em questões de interesse nacional, defendeu nosso patrimônio nos anos 1950, quando poucos o conheciam e valorizavam.

Para mais informações, entre em contato com nossa assessoria de comunicação pelo e-mail ou pelo telefone (31) 3465-4500 (ramal 207).

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