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Livro analisa obra de Mia Couto

26/11/2008 — Assessoria de Comunicação

Conhecido como autor de contos e romances, com livros traduzidos em várias línguas, Mia Couto é um nome importante na literatura moçambicana e um dos mais celebrados escritores de língua portuguesa. É para tratar de sua obra que Maria Nazareth Soares Fonseca e Maria Zilda Ferreira Cury lançam o livro Mia Couto: espaços ficcionais, dia 29/11, sábado, na Quixote Livraria. O autor contemplado, como outros escritores africanos, vive a contradição inevitável, expressa nos seus textos, de ocupar um lugar híbrido de intelectual, publicando numa língua originalmente do colonizador, mas assumida, por razões políticas, como a língua oficial do colonizado e da literatura. A publicação que chega ao mercado pela Autêntica Editora realça a pluralização permitida quando se olha para a África e suas manifestações, evitando-se, assim, o discurso colonial e simplista de um continente multifacetado.

A proposta dessa publicação é trabalhar algumas temáticas abordadas nos romances de Mia Couto, que vem se afirmando no mundo literário e que é, certamente, o escritor africano mais conhecido no Brasil, com a intenção de ampliar o campo de leitura de sua obra, com o sentido político de fortalecer os estudos das literaturas africanas de língua portuguesa. Para isso, seis romances do autor são explorados: Terra sonâmbula (1992), A varanda do frangipani (1996), Vinte e zinco (1999), O último voo do flamingo (2000), Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra (2002) e O outro pé da sereia (2006), Venenos de Deus, remédios do Diabo (2008).

Sendo assim, o livro merece destaque por trazer ao público a voz de Mia Couto, que “está muito atento às tradições e aos mitos, aos costumes e linguagens de diferentes regiões de Moçambique. Consciente, todavia, das transformações inevitáveis trazidas pelos avanços tecnológicos, erige seu texto simultaneamente como resistência a essa descaracterização e como alerta para o perigo da mistificação das tradições e da permanência da visão da África como lugar do exotismo, como mundo natural e selvagem”, como apontam as autoras.

Para mais informações, entre em contato com nossa assessoria de comunicação pelo e-mail ou pelo telefone (31) 3465-4500 (ramal 207).

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