Sou mineira, de Belo Horizonte. No final dos anos 1980, ainda estudante da Escola de Belas-Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), comecei a ilustrar livros de literatura para a infância. E de cá para lá participei de exposições (no Brasil e no exterior) e recebi por duas vezes o prêmio Jabuti de Ilustração (respectivamente com os livros Pindorama: terra das palmeiras e Mil e uma estrelas). Em 2017 tive a alegria de receber o Purple Island do Nami Concours (Coreia do Sul), com o livro Sem fim. Aos poucos, a ilustração e a arte se tornaram, para mim, não só uma escolha de vida, como também uma forma de compartilhar histórias e criar narrativas. Narrativas essas que podem nascer de uma lembrança do passado, de algo que a gente vê nas ruas ou nos jornais, ou até mesmo de simples perguntas.
De perguntas? Sim, de questionamentos como este, do nosso Mas… pode? , em que dois personagens nos apresentam que tudo, no mundo, muda. Até os nomes das cores!
Por isso convido a todos a olharem, com olhos de lupa, cada detalhe do mundo e das histórias que estão sempre a nossa volta!
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