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Uma história das florestas brasileiras faz alerta sobre a devastação ambiental e aponta caminhos para um futuro ecologicamente promissor

No primeiro semestre de 2022, o Brasil perdeu um total de 21.302 hectares de Mata Atlântica – o equivalente a 117 campos de futebol por dia. Os dados são do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), ferramenta desenvolvida pela Fundação SOS Mata Atlântica, que divulgou o levantamento no final de agosto. A Bahia foi o estado que registrou a maior área desmatada (7.412 hectares), seguido por Minas Gerais (5.535), Paraná (1.607), Piauí (1.364) e Santa Catarina (1.350) – somadas, essas áreas correspondem a 81% do total destruído.

São muitos os motivos que levam à destruição de florestas e demais formas de vegetação nativa do Brasil, sendo um deles o tipo de desenvolvimento imposto desde a colonização do país, cuja expansão econômica se deve, principalmente, à exploração de recursos naturais. É de se refletir, portanto, se esse suposto desenvolvimento tem trazido, em longo prazo, vantagens econômicas e sociais para a maioria da população e a quem cabe impedir que a ocupação do território seja feita de forma cada vez mais agressiva.

Esses são alguns pontos sobre os quais se debruça o livro Uma história das florestas brasileiras, que acaba de ser lançado pela Autêntica Editora (R$ 87,90, 320 págs.). A obra foi escrita por Zé Pedro de Oliveira Costa, uma das principais referências brasileiras no assunto: foi o primeiro secretário do Meio Ambiente do estado de São Paulo, um dos organizadores do sistema ambiental brasileiro e um dos maiores responsáveis pela criação de parques e outras áreas protegidas de grande dimensão do país – muitas delas integram hoje a lista do Patrimônio Mundial Natural da Unesco.

Uma história das florestas brasileiras traz um panorama detalhado sobre as diferentes etapas da ocupação do território brasileiro a partir da destruição de sua vegetação original. Na obra, acompanhamos desde a derrubada das matas litorâneas para a implantação dos canaviais, no século XVI, até a acelerada destruição da floresta amazônica no século XX. Chegamos ao século XXI com uma fúria destrutiva crescente sobre as florestas.

O autor alerta sobre as consequências da devastação ao mesmo tempo em que aponta caminhos para um futuro ecologicamente promissor, no qual intervenções na natureza serão realizadas com respeito aos indígenas, à fauna, à flora e às comunidades tradicionais que habitam, trabalham e vivem das matas. Mas são necessárias ações severas e imediatas de preservação. Caso contrário, os efeitos da intervenção humana sobre o meio ambiente serão irreversíveis.

Com depoimentos de Drauzio Varella, Fernando Gabeira, Sônia Braga e Fabio Feldmann, Uma história das florestas brasileiras ganha capa assinada por Sebastião Salgado e mais três fotos de sua autoria que ilustram desde o dia a dia dos povos indígenas à exuberância das matas brasileiras.

SOBRE O AUTOR
Zé Pedro de Oliveira Costa nasceu em Taubaté, São Paulo. É graduado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, mestre em Planejamento Ambiental pela Universidade da Califórnia e doutor em Estruturas Ambientais pela Universidade de São Paulo (USP), onde atuou como professor por mais de quarenta anos. Hoje é pesquisador do Instituto de Estudos Avançados da Universidade da Califórnia. Foi o primeiro secretário do Meio Ambiente do estado de São Paulo e por duas vezes secretário nacional de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, tendo sido o responsável pela criação de expressivas áreas protegidas no Brasil. É autor de Aiuruoca (EDUSP), Circumscapes & Promenades (UCB) e Desenhos musicados (Massao Ohno), entre outros livros e artigos.

Acesse a página do livro no site.

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