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O tempo que resta, de Giorgio Agamben, chega às livrarias brasileiras pela Autêntica Editora

No novo título da Autêntica Editora, Giorgio Agamben usa as dez primeiras palavras da Carta de São Paulo aos Romanos para dar início a uma jornada pela reinterpretação do messianismo e a criação do cristianismo. O leitor é conduzido a adentrar profundamente no mais antigo – e mais exigente – tratado messiânico da tradição judaica e acompanhar as conexões realizadas com destreza pelo filósofo italiano da palavra paulina com Schmitt, Weber, Marx, Freud, Kafka, Benjamin, Hegel, Kant, entre outros. Uma leitura que começa em um versículo e leva a uma leitura conceitual pelo pensamento ocidental.

PAULOS DOULOS CHRISTOU IESOU, KLETOS APOSTOLOS APHORISMENOS EIS EUAGGELION THEOU – em uma tradução literal: “Paulo servo de Jesus messias, chamado apóstolo, separado pelo evangelho de Deus”. Em seis jornadas, Giorgio Agamben analisa detalhadamente os sentidos, conteúdos e significados de cada um dos dez termos. Ao buscar compreender o que verdadeiramente esse versículo quer dizer, o autor não apenas procura evidenciar que cada palavra contém em si a recapitulação da mensagem inteira do texto, mas vai além e oferece importantes reflexões sobre o que Paulo chama “o tempo de agora” – isto é, o tempo do Messias: “O que interessa ao apóstolo não é o último dia, não é o instante em que o tempo acaba, mas o tempo que se contrai e começa a acabar […] – ou, caso queiram, o tempo que resta entre o tempo e o seu fim”.

As ideias abordadas em O tempo que resta – Um comentário à Carta aos Romanos foram desenvolvidas pelo filósofo ao longo de alguns seminários que se propunham a restituir as Cartas de Paulo à sua condição de texto messiânico fundamental do ocidentalismo. Os eventos ocorreram no Collège International de Philosophie de Paris, em outubro de 1998, depois na Universidade de Verona, no semestre invernal entre 1998-1999, e, por fim, na Northwestern University (Evanston), em abril de 1999, e na Universidade da Califórnia (Berkeley) em outubro do mesmo ano.
Para realizar esta absorvente tarefa, Agamben faz uma habilidosa interação de conceitos e contrapontos encontrados nos mais diversos textos dentro da própria Escritura, ou na filosofia, nos midrashim judaicos, no di-reito romano, na literatura, na poesia, na linguística, entre outros, demonstrando que a representação cristã do tempo influenciou e continua a influenciar sobremaneira a história do Ocidente. Essa aptidão para integrar diferentes áreas é uma marca do autor e colabora para fazer dele um dos filósofos mais influentes da atualidade.

O lançamento da Autêntica tem tradução de Davi Pessoa, professor-adjunto de língua e literatura italianas na UERJ, autor de Terceira margem: teste¬munha, tradução e tradutor de outras obras de Giorgio Agamben e de autores como Luigi Pirandello, Mario Perniola, Franco Rella e Susanna Mati. A tradução das referências textuais paulinas, contendo o texto grego com tradução interlinear das passagens analisadas no seminário e daquelas com eles imediatamente ligados, ficou a cargo de Cláudio Oliveira.

A publicação integra a série Filô Agamben, dedicada a editar livros de diferentes períodos da extensa obra do filósofo italiano e oferecer traduções diretas ao público brasileiro interessado nas questões filosóficas contemporâneas. Conheça no site www.grupoautentica.com.br outros livros que compõem a série: Bartleby, ou da contingência; A comunidade que vem; O homem sem conteúdo; Ideia da prosa; Meios sem fim – Notas sobre a política; Nudez; A potência do pensamento.

O que, em ambos os casos, está em questão é uma aporia que concerne à própria estrutura do tempo messiânico, a particular conjugação entre memória e esperança, passado e presente, plenitude e falta, origem e fim que ele implica. A possibilidade de compreender a mensagem paulina coincide integralmente com a experiência desse tempo e – sem ela – permanece letra morta. Restituir Paulo ao seu contexto messiânico significará, por isso, para nós, antes de tudo, tentar entender o sentido e a forma interna do tempo que ele define como ho nyn kairós, o “tempo de agora”. Giorgio Agamben – O tempo que resta

Sobre o autor:

Giorgio Agamben nasceu em 1942, em Roma, e laureou-se em Direito, em 1965, com uma tese sobre Simone Weil. Em 1966, parti¬cipou do primeiro Seminário de Le Thor, que Heidegger realizou a convite de René Char. Entre 1974 e 1975, fez pesquisas em Londres na Warburg Institute Library. Foi aluno de Heidegger, escreveu com Deleuze e é responsável pela edição das obras completas de Walter Benjamin na Itália. Entre 1986 e 1993, foi diretor de programa do Colégio Inter¬nacional de Filosofia de Paris. A partir de 1988, passou a ensinar na Itália, primeiro em Macerata, depois em Verona e, por fim, no Istituto Universitario di Architettura di Venezia (IUAV), de onde se demitiu em 2009.

Serviços:

Autor: Giorgio Agamben
Tradutores: Davi Pessoa e Cláudio Oliveira
Preço: R$ 49,00
Páginas: 216
Formato: 15,5 × 22,5 cm
Acabamento: brochura
ISBN: 978-85-8217-509-5
Editora: Autêntica
Coleção: Filô Agamben

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