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Livro revela bastidores de operação que driblou o governo federal e permitiu importação de respiradores pelo Maranhão

Escrita pelo jornalista Wagner William, obra apresenta também as estratégias que colocaram o estado entre os primeiros no enfrentamento da pandemia

“Maranhão comprou da China, mandou para Etiópia e driblou governo federal para ter respiradores – Depois de ter sido atravessado por Alemanha, EUA e governo federal, estado montou operação de guerra”.

Em 16 de abril de 2020, o jornal Folha de S. Paulo publicou a manchete acima, que espantava pela incredulidade. Naquele momento, em que todo o mundo já se encontrava alerta em função dos avanços da Covid-19, parecia surpreendente que um estado brasileiro se visse obrigado a adotar medidas tão drásticas para garantir, por si só, a compra de respiradores e máscaras de proteção. Mas foi exatamente o que aconteceu.

Este é o enredo de A Operação Secreta Etiópia-Maranhão: A guerra dos respiradores no ano da Covid-19, escrito pelo jornalista Wagner William. Neste livro, lançamento de fevereiro da Editora Vestígio, temos a oportunidade de conhecer os bastidores e segredos da ação empreendida pela gestão do governador Flávio Dino (PCdoB) e que permitiu a importação de 107 respiradores e 200 mil máscaras para a população maranhense.

Esta iniciativa foi resultado direto conduta dos mandatários da República no combate à pandemia, que acabou por criar um verdadeiro “salve-se quem puder” entre as unidades da Federação. Não bastasse a omissão, houve também a sabotagem: uma das negociações para a aquisição dos insumos teve interferência justamente do governo federal. A saída encontrada pelo Maranhão, portanto, foi montar uma operação secreta para garantir que vidas pudessem ser salvas.

A ação contou com o envolvimento de 30 pessoas e custou R$ 6 milhões. Teve início na China, passou por dois países da África e fez um pouso em São Paulo, até finalmente chegar a São Luís. Com isso, se tornou a mais cinematográfica resposta ao governo brasileiro, que, sem aceitar o sucesso do plano, reagiu com perseguições, recursos jurídicos e até mesmo ações de contraespionagem.

Operação Secreta Etiópia-Maranhão cobre todo o “ano da Covid-19”, ou seja: vai do último dia de 2019 ao último dia de 2020, trazendo em seu contexto as mudanças que a pandemia provocou nas relações internacionais – e também no Brasil, onde o filme de suspense se transforma rapidamente em uma comédia sem graça, que termina em uma tragédia com mais de 220 mil mortes.

O livro também traz detalhes sobre as manobras e omissões do governo federal e os vários alertas recebidos pelo Ministério da Saúde, ao longo do ano, sobre a farsa da cloroquina, o vencimento do prazo de validade dos testes, a escassez de kit intubação, a falta de cilindros de oxigênio e a “guerra da vacina”. Questões que, se contornadas a tempo, poderiam ter amenizado o impacto e a tragédia da Covid-19 no Brasil.

DESEMPENHO MARANHENSE NO COMBATE AO VÍRUS
O Maranhão registrou uma trajetória positiva no enfrentamento à pandemia. No dia 5 de maio, foi a primeira capital brasileira a decretar lockdown. Em agosto, ocupava a primeira posição em índice de melhor desempenho no combate à Covid-19, segundo pesquisa nacional divulgada pelo Centro de Liderança Pública (CLP) e que avaliou as 27 unidades federativas do Brasil. Em 18 de dezembro, era o único estado a registrar queda nas mortes.

Em 21 de janeiro de 2021, o Maranhão tornou-se o estado com menos mortes por milhão em decorrência da Covid-19 – segundo o site Poder360 –, com um número de 651 óbitos por milhão de habitantes. Enquanto Rio de Janeiro, Amazonas e Distrito Federal ocupavam as piores colocações no triste ranking, a maneira como o Maranhão havia enfrentado a pandemia mereceria ser estudada no futuro pelos cientistas que se debruçarão sobre a história da pandemia no país. Era o que ficaria para a História. Uma História sobre quem foi à guerra e sobre quem se acovardou e se escondeu. Nesse mesmo dia, o Brasil tinha 8.697.368 casos confirmados e 214.147 mortes.

SOBRE O AUTOR
Nascido em São Paulo, em 1968, Wagner William é escritor, produtor de TV e jornalista. Ganhou o Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos com a reportagem “O primeiro voo do condor”, publicada na revista Brasileiros, em dezembro de 2012. Com a mesma matéria, recebeu a menção Hors-concours do Prêmio de Jornalismo e Direitos Humanos. É também autor de O soldado absoluto: uma biografia do Marechal Henrique Lott e Uma mulher vestida de silêncio: a biografia de Maria Thereza Goulart.

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