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Lançamentos homenageiam o centenário da Semana de 22 e resgatam a história do Modernismo

A revista Verde, de Cataguases: contribuição à história do Modernismo, de Luiz Ruffato; e Inda bebo do copo dos outros, coletânea de Mário de Andrade organizada por Yussef Campos serão lançados pela Autêntica em fevereiro. Também será relançada a biografia Mário de Andrade: Exílio no Rio, de Moacir Werneck de Castro

Exatos 100 anos depois que a Semana de Arte Moderna 1922 refirmou o rompimento com os velhos padrões artísticos europeus então vigentes e apresentou ao público as transformações pela qual passava a produção cultural brasileira, a Autêntica Editora lança dois novos projetos em homenagem ao movimento que foi um divisor de águas na cultura nacional e devolve às prateleiras um dos primeiros registros biográficos já feitos sobre Mário de Andrade.

A revista Verde, de Cataguases: contribuição à história do Modernismo, de Luiz Ruffato, (em pré-venda, R$ 49,80); e Inda bebo no copo dos outros, coletânea de textos de Mário de Andrade (em pré-venda, R$ 49,80) selecionados, organizados e apresentados por Yussef Campos, colocam em evidência autores e obras representativas do movimento modernista que sacudiu as primeiras décadas do século XX. Ambos os títulos serão lançados em fevereiro. No mesmo mês, a Autêntica também recolocará no mercado a biografia Mário de Andrade: Exílio no Rio, escrita por Moacir Werneck de Castro.

A revista Verde, de Cataguases: contribuição à história do Modernismo marca a estreia de Luiz Ruffato no catálogo da editora. O livro resgata a memória de uma das publicações modernistas mais importantes do período. Mais ainda: representa uma contribuição para a compreensão do desenvolvimento e consolidação das ideias modernistas no Brasil, por meio de uma abordagem sobre o movimento vanguardista de Cataguases (MG), desfazendo a versão historiográfica de que a Verde, bem como toda a efervescência cultural observada no município à época, foi fruto de um “fenômeno inexplicável”.

A revista, lançada em 1927 e que de certa forma marcou o início do fim da fase heroica e radical do modernismo, reuniu nomes como Mário e Oswald de Andrade, além dos “locais” Rosário Fusco, Ascânio Lopes, Guilhermino César, Francisco Inácio Peixoto, que mais tarde se tornariam também conhecidos nacionalmente.

Inda bebo do copo dos outros, por sua vez, traz uma reunião inédita de obras dispersas de Mário de Andrade e que se inserem no contexto da Semana de Arte Moderna e seus antecedentes, originalmente publicados em revistas, jornais, periódicos e livros.

Tratam, principalmente, de debates e reflexões sobre a estética artística denominada modernista, cuja relevância perenidade foram antevistas pelo paulistano na edição de dezembro de 1922 da Klaxon: “bem poderíamos em 2022 celebrar o 1º Centenário de nossa independência literária” (Klaxon, n. 8-9, dez. 1922-jan. 1923).

Já o relançamento de Mário de Andrade: Exílio no Rio, de Moacir Werneck de Castro, devolve aos leitores a oportunidade de conhecer mais sobre o período em que o autor de Pauliceia desvairada viveu no Rio de Janeiro. Isso aconteceu entre 1938 e 1941, após a malograda experiência do escritor à frente do Departamento de Cultura da Municipalidade de São Paulo.

O livro contém mais de 20 cartas endereçadas por Mário ao autor, Moacir Werneck de Castro, e traz depoimentos de quem conviveu com o poeta naqueles anos, configurando assim um importante registro histórico.

SOBRE OS AUTORES
LUIZ RUFFATO é autor de A Revista Verde, de Cataguases: Contribuição à história do Modernismo, Eles eram muitos cavalos, Inferno provisório e O verão tardio, entre outros. Seus livros ganharam os prêmios Machado de Assis, APCA, Jabuti e Casa de las Américas e estão publicados em 13 países. Em 2016 recebeu o Prêmio Internacional Hermann Hesse, na Alemanha.

YUSSEF CAMPOS, organizador de Inda bebo no copo dos outros, é professor adjunto da Faculdade de História e dos Programas de Pós-Graduação em História e em Projeto e Cidade na Universidade Federal de Goiás (UFG). Doutor em História (Universidade Federal de Juiz de Fora); Mestre em Memória Social e Patrimônio Cultural pela Universidade Federal de Pelotas-RS.

MOACIR WERNECK DE CASTRO, autor de Mário de Andrade: Exílio no Rio, destacou-se desde cedo no jornalismo, dedicando-se em particular a temas políticos, culturais e literários. Durante o Estado Novo, foi redator das publicações antifascistas Revista Acadêmica e Diretrizes. Foi filiado ao Partido Comunista e, em 1955, fundou, com Jorge Amado e Oscar Niemeyer, a revista Paratodos – Quinzenário da Cultura Brasileira, que circulou até 1957. Foi também enciclopedista e traduziu para o português autores como Gabriel García Márquez, Dostoiévski, entre outros. Sua convivência com Mário de Andrade, nos anos da juventude, motivou esta biografia.

Para mais informações, entre em contato com nossa assessoria de comunicação pelo e-mail ou pelo telefone (31) 3465-4500 (ramal 207).

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