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"História da AIDS" traz relatos de quem vive com HIV e narra a marcha da ciência em direção à cura

Livro escrito pelo médico infectologista Artur Timerman e pela jornalista Naiara Magalhães conta, sob os olhares/ pontos de vista humano e científico, a trajetória de uma das patologias mais marcantes da história

São raros os momentos na história da medicina em que médicos e cientistas têm a oportunidade de acompanhar o surgimento de uma nova doença. Mais rara ainda é a possibilidade de esses profissionais testemunharem ou participarem do processo de estabelecer controle sobre ela. Pois foi o que aconteceu no caso da AIDS nas últimas três décadas: a reação da ciência ocorreu numa velocidade sem precedentes – principalmente considerando o inimigo poderoso que se tinha por enfrentar.

A evolução de uma das patologias mais marcantes da história da humanidade está narrada em Histórias da AIDS, lançamento da Autêntica Editora escrito pelo médico infectologista Artur Timerman em parceria com a jornalista Naiara Magalhães. Trata-se de uma história contada na perspectiva de Timerman como médico, que atua no combate à doença desde os primeiros casos registrados no Brasil. A obra destaca ainda relatos de pessoas que convivem com o HIV – homens e mulheres, casados e solteiros, gays e heterossexuais, dos 20 aos 80 anos, que adquiriram o vírus no começo da epidemia ou recentemente – e traz também dados científicos que mostram a evolução do conhecimento sobre a doença e seu tratamento. “Foi um conhecimento adquirido ´in anima nobile´, como se diz no meio científico, ou seja, obtido direto do ser humano. Os pacientes nos ensinaram muita medicina. E nos ensinaram muito em matéria de humanismo também”, analisa Timerman, no capítulo inicial.

O livro ressalta a mudança na fisionomia da AIDS em três décadas de história. Segundo os autores, a imagem da doença não pode ser expressada pela imagem do cantor Cazuza. “Está mais para a figura do astro do basquete norte-americano Magic Johnson, um homem robusto e saudável, que convive com o HIV há duas décadas”, escreveram. A nova cara da doença é não ter cara. O vírus está presente em toda a sociedade, em maior ou menor proporção.

O Brasil, que esteve na vanguarda da luta contra a AIDS pelo pioneirismo em distribuir gratuitamente os medicamentos no Sistema Único de Saúde (SUS), atualmente lida com o desafio de incorporar novas estratégias de prevenção e tratamento para frear o avanço da doença no país. Em 1º de dezembro de 2014, dia mundial de luta contra a AIDS, o programa das Nações Unidas sobre a doença (UNAIDS) ressaltou a redução das novas infeções por HIV, no mundo, em 38%, desde 2001. Entretanto, no mesmo período, tivemos um aumento de 21% no número de novos casos detectados, segundo dados do Boletim Epidemiológico 2014, divulgado pelo Ministério da Saúde.

Segundo relatório do Pharmaceutical Research and Manufacturers of America (PhRMA), há atualmente, só nos Estados Unidos, por volta de 40 medicamentos e vacinas sendo desenvolvidos para o tratamento e a prevenção do HIV/AIDS. A comunidade científica nunca esteve tão otimista quanto à possibilidade de descoberta da cura, que pode vir através de pesquisas em torno de terapia genética, vacinas, tratamentos precoces e medicações que atuam em esconderijos do vírus onde os remédios hoje disponíveis não conseguem agir. É possível que a mesma geração de médicos e cientistas que viu a doença surgir ainda possa testemunhar sua remissão definitiva.

O jornalista Paulo Markun, que assina a orelha do livro, anotou a respeito do trabalho: “Com clareza e objetividade, os autores navegam pelo tempo, sem apelar para fórmulas mágicas ou soluções místicas. Não oferecem promessas ilusórias nem vendem otimismo irreal, mas sinalizam: ‘Boa parte do percurso que levará à cura da AIDS já foi cumprido. Se essa trajetória fosse uma maratona, poderíamos dizer que, dos 42 quilômetros da prova, falta agora um terço do trajeto. Conquistar a medalha é questão de reunir fôlego e pernas para mais uns 15 km de corrida’”.

Sobre os autores: médico infectologista formado pela USP, Artur Timerman atua no combate à AIDS desde os primeiros casos da doença registrados no Brasil, no início dos anos 1980. De lá para cá, cuidou de aproximadamente 1.500 pessoas portadoras do HIV e vem acompanhando as mudanças no perfil da epidemia através de sua prática clínica. Atualmente, atende em consultório particular e no Hospital Edmundo Vasconcelos, em São Paulo. Naiara Magalhães é jornalista natural de Belo Horizonte. Por quatro anos foi repórter da revista Veja, em São Paulo, cobrindo temas nacionais e assuntos da área da saúde. Em 2012, publicou o livro Não é coisa da sua cabeça (Ed. Gutenberg), sobre alguns dos transtornos emocionais mais comuns na atualidade.

Ficha técnica:
Autores: Artur Timerman / Naiara Magalhães
Preço: R$ 34,00
Páginas: 152
Editora: Autêntica Editora
Formato: 16 × 23 cm
Acabamento: brochura
ISBN: 978-85-8217-626-9

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