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Heroínas desta História apresenta a trajetória de 15 mulheres que perderam familiares durante a ditadura

Parceria entre Autêntica Editora e Instituto Vladimir Herzog, publicação reconhece o protagonismo de mulheres que lutaram por justiça ao denunciar os crimes de Estado cometidos no período da ditadura militar

Autêntica Editora e Instituto Vladimir Herzog lançam o livro “Heroínas desta História – Mulheres em busca de justiça por familiares mortos pela ditadura”, que apresenta histórias de vida e de luta de 15 mulheres impactadas pela violência de Estado durante a ditadura militar no Brasil (1964-1985). São retratadas camponesas, operárias, indígenas, mulheres de classe média e da periferia, do Sudeste ao Nordeste brasileiro.

Clarice Herzog, Elizabeth Teixeira, Eunice Paiva, Clara Charf, a cacica xavante Carolina Rewaptu e Elzita Santa Cruz, que faleceu aos 105 anos, ainda durante o processo de produção do livro, estão entre as homenageadas. Organizada por Carla Borges e Tatiana Merlino, a obra foi inteiramente realizada por equipe feminina, entre jornalistas, sociólogas, fotógrafas, revisoras de diferentes gerações. Como autoras dos textos, estão nomes como Miriam Leitão, Marina Amaral, Silvia Bessa, Laura Capriglione e Fabiana Moraes. O volume tem prefácio assinado pela psicanalista Maria Rita Kehl.

As 15 histórias evidenciam faces menos conhecidas da repressão e mostram que os braços armados do Estado atingiram, de diferentes formas, inúmeras famílias e grupos sociais em várias regiões do país (São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Alagoas, Paraíba e Mato Grosso). À frente de todas elas, há sempre uma mulher que não se calou. Com base em uma extensa pesquisa, as organizadoras localizaram cerca de 70 mulheres que poderiam ser retratadas na obra, chegando-se aos 15 perfis finais a partir de critérios como idade, regionalidade e representatividade.

Heroínas desta História – Mulheres em busca de justiça por familiares mortos pela ditadura é a primeira obra que as reconhece como protagonistas – seja lutando por memória sobre aqueles tempos sombrios, seja exigindo por décadas que o Estado se responsabilize pelos crimes que cometeu -, o que torna este livro inédito e urgente. São heroínas, mas não em sentido romântico ou idealizado. Ao contrário, mostra-se o heroísmo cotidiano, do quarto arrumado à espera do filho, da força de se reerguer e encarar outros desafios – fazer graduação, entrar na militância, mover ações contra os algozes – e, sobretudo, seguir caminhando de cabeça altiva.

SOBRE AS ORGANIZADORAS:
Carla Borges vem de Porto Ferreira, interior de São Paulo, e há dez anos trabalha na defesa dos direitos humanos. É formada em Relações Internacionais e mestre em Educação, tendo trabalhado na Unesco em Genebra, no Ministério da Educação e na Secretaria-Geral da Presidência da República. Criou e conduziu a Coordenação de Direito à Memória e à Verdade da Prefeitura de São Paulo na gestão de Fernando Haddad. Atualmente, presta consultorias e é colaboradora do Instituto Vladimir Herzog.

Tatiana Merlino é jornalista de direitos humanos. Foi repórter e editora dos veículos Caros Amigos, Carta Capital e Brasil de Fato. Fundadora da Ponte Jornalismo e da Agência Pública. Trabalhou na Comissão da Verdade do Estado de São Paulo. Recebeu quatro prêmios Vladimir Herzog de Direitos Humanos e foi homenageada pela Comissão de Anistia. Coautora do livro A invasão corinthiana, coeditora de Luta, substantivo feminino: mulheres torturadas, desaparecidas e mortas na resistência à Ditadura e organizadora de Infância roubada: crianças atingidas pela Ditadura Militar no Brasil.

Para mais informações, entre em contato com nossa assessoria de comunicação pelo e-mail ou pelo telefone (31) 3465-4500 (ramal 207).

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