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Herança, livro de estreia de Miguel Bonnefoy no Brasil, mescla a tradição francesa do romance familiar ao realismo mágico latino-americano

“Da França de 1873 ao Chile de 1973, da filoxera a Pinochet, o romancista narra a saga de uma família dividida entre duas culturas e duas línguas, e atingida por duas guerras mundiais. Mágico.” – Le Figaro

Na virada do século XX, um viticultor francês tem todo o seu vinhedo devastado pela filoxera, uma praga que levou à ruína toda a indústria vinícola da França. Desesperado, consegue salvar uma muda e decide embarcar para a Califórnia, onde, segundo ouvira dizer, o clima era favorável ao cultivo de uvas. Mas nem tudo sai como planejado, e, logo após cruzar o Estreito de Magalhães, adoecido, começa a arder em febre. Temendo uma proliferação da doença em seu navio, o capitão o desembarca em Valparaíso, no Chile.

Esse é o ponto de partida da fantástica saga da família Lonsonier, narrada em Herança, primeiro livro do franco-venezuelano Miguel Bonnefoy publicado no Brasil. O lançamento é da Editora Vestígio (Grupo Autêntica, 192 págs., R$ 49,80) e traz uma história que se desenrola ao longo de 100 anos, da França de 1873 ao Chile de 1973.

Primeiro somos apresentados ao patriarca dos Lonsonier, que assim batiza a linhagem familiar sem saber, por não entender o idioma quando desembarca no país sul-americano – na alfândega, ao ser perguntado por seu nome, acaba respondendo sobre seu local de origem, “Lons-le-Saunier”.

Depois vamos acompanhar a vida de seu filho Lazare, fruto da união com Delphine – descendente de comerciantes de Bordeaux –, que partirá com seus irmãos para lutar pela França durante a Primeira Guerra Mundial. Ele será o único a voltar, com um pulmão a menos e o fantasma de um soldado alemão como suvenir, para viver na casa da Rua Santo Domingo, em Santiago do Chile, onde outrora vivera seu pai.

Ali também nascerão os sonhos de fuga de Margot, representante da terceira geração dos Lonsonier e uma pioneira da aviação, que se unirá a esse estranho soldado do passado para dar à luz Ilario Da, o revolucionário. Apoiador do presidente Salvatore Allende, ele será trancado e torturado nas prisões chilenas do ditador Augusto Pinochet, antes de enfim se exilar na França.

“Na França este homem conheceu uma mulher, com quem teve um filho, que nos dias de hoje escreve esta história. Esse filho sou eu”, diz Miguel Bonnefoy.

Em Herança, Miguel Bonnefoy se apoia em fatos históricos – a praga da filoxera, as duas guerras mundiais, a ditadura de Pinochet – e em personagens reais – seu avô e seu pai, no seio de sua família; mas também Margot Duhalde, primeira mulher piloto de guerra do Chile, que ajudou a libertar a França da ocupação nazista durante a Segunda Guerra Mundial – para desenhar um deslumbrante afresco que se desenrola em ambos os lados do Atlântico, ao melhor estilo das sagas geracionais e dos romances de realismo mágico latino-americanos.

Herança foi o vencedor do Prix des Libraires 2021, resultado da votação de 1.600 livreiros independentes na França.

SOBRE O AUTOR
Miguel Bonnefoy é franco-venezuelano e nasceu em Paris, em 1986. É autor de dois romances conceituados, Le Voyage d’Octavio (Rivages pocket, 2016) e Sucre noir (Rivages pocket, 2019). Ambos premiados e traduzidos para diversos idiomas.

Para mais informações, entre em contato com nossa assessoria de comunicação pelo e-mail ou pelo telefone (31) 3465-4500 (ramal 207).

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