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Autêntica lança "Passageiro clandestino" no Brasil

Leonor Xavier transforma a descoberta de uma doença em uma viagem pela vida

“O câncer é uma viagem e, como as mais comuns viagens, tem as suas peripécias interiores. São elas uma boa razão para nos animarmos, já que há variados casos para contar, entre ir e voltar, partir e chegar.” No livro Passageiro clandestino – Diário de vida, lançamento da Autêntica Editora, a escritora portuguesa Leonor Xavier conta sua experiência com a doença numa narrativa emocionante, que nos leva a refletir sobre o milagre da vida e o mistério da morte. Em capítulos curtos, o livro expressa vigor literário, linguagem elaborada e lirismo, mas é, também, um sensível testemunho sobre a batalha de quem travou – e venceu – a doença. É “o livro sobre um mal, mas que faz bem a quem o lê”, resume Zuenir Ventura.

Jornalista prestigiada, viveu no Brasil entre 1975 e 1987. Aqui, foi correspondente do Diário de Notícias no Rio de Janeiro e fez vários dos amigos que são citados no livro. Autora de biografias, crônicas, romances e ensaios, valeu-se de seu talento com as palavras para dar um comovente testemunho do seu “problema ou contrariedade ou fase difícil, como lhe chamam as pessoas cautelosas”, preferindo chamar “simplesmente câncer, tal como é, e merece”.

Leonor faz um relato extraordinário sobre a viagem que inicia com a descoberta do passageiro clandestino – “Sem cara, sem nome, sem identidade, sem passaporte de instalação neste território feito de suor e sangue” –, que a leva a ressignificar seu entendimento do mundo e do tempo. “Não tenho previsões de futuro, mas projetos de viagem por dentro e por fora, num mundo a múltiplas dimensões. Na urgência do tempo, situo-me no presente.”

As experiências vivenciadas pela escritora, seja no hospital, seja fora dele, são descritas de maneira que o leitor possa compartilhar as emoções, os medos e as transformações, do corpo e da mente, de uma pessoa em tratamento de câncer. Leonor Xavier faz isso com tamanha sensibilidade, leveza e capacidade criadora, que consegue aflorar os sentimentos mais variados durante a leitura, levando do riso às lágrimas, sem ser melancólica nem procurar despertar tristeza, dó ou piedade.

Entre suas inusitadas metáforas, compara um vestido de alta-costura ao câncer – “doença sob medida, personalizada, absoluta e individual”. Brinca com a linguagem bélica das mensagens de apoio recebidas – “Imagino-me trajada de armadura, coberta de elmo, com gritos guerreiros à minha volta”; ao se recuperar da cirurgia para a remoção do corpo estranho dentro do corpo, é categórica: “Sou sobrevivente, serei ressuscitada!”. E lendo as notícias repletas de distúrbios de um mundo de guerra, violência e morte, ela garante que é uma privilegiada. Privilegiados também são os leitores que têm a oportunidade de embarcar na viagem proporcionada por Passageiro clandestino – Diário de vida.

Sobre a autora: Leonor Xavier nasceu em Lisboa em 1943. Jornalista e escritora, é licenciada em Filologia Românica pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Viveu no Brasil entre 1975 e 1987 e foi correspondente do Diário de Notícias no Rio de Janeiro. Seu primeiro romance foi Ponte-Aérea em 1983, e Casas contadas ganhou o Prêmio Máxima de Literatura 2010. É autora ainda de ensaios, biografias e crônicas. Já recebeu vários prêmios literários por suas obras em Portugal e no Brasil, onde viveu por 12 anos.

Serviço

Autora: Leonor Xavier
Preço: R$ 35,00
Páginas: 160
Formato: 14 × 21 cm
Acabamento: Brochura
ISBN: 978-85-8217-7754
Editora: Autêntica

Para mais informações, entre em contato com nossa assessoria de comunicação pelo e-mail ou pelo telefone (31) 3465-4500 (ramal 207).

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