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Autêntica Editora lança biografia de Alberto da Veiga Guignard

Pintor, que elegeu a mineira Ouro Preto como cidade inspiração, é um dos maiores nome da Arte Moderna, com obras nos mais importantes museus do país e do mundo

A Autêntica Editora acaba de lançar Balões, vida e tempo de Guignard – Novos caminhos para a arte em Minas e no Brasil, a biografia de um dos mais importantes nomes das artes plásticas brasileiras. Escrito por João Perdigão, o livro narra a trajetória do pintor Alberto da Veiga Guignard, nascido em Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, em 1896, e falecido em Belo Horizonte, Minas Gerais, aos 66 anos.

Alberto da Veiga Guignard era, a um só tempo, príncipe e patinho feio, enteado de um barão europeu que nunca lhe deu crédito. Criou-se artista em Munique, na Alemanha, e viveu a boemia na Paris da Geração Perdida. Voltou então para o Rio de Janeiro, onde se conectou com os maiores nomes de seu tempo, e, para se desintoxicar de seus desvios alcoólicos, foi viver no campo, em Itatiaia.

Depois se mudou para Belo Horizonte, onde se tornou a maior referência do ensino de Arte Moderna no Brasil, e, enfim, escolheu Ouro Preto como sua cidade-inspiração, eternizando sua paisagem em dezenas de telas.

Alberto da Veiga foi celebrado como um desenhista e pintor que também foi mestre de grandes artistas – cujos estilos divergiam do seu e que, ainda assim, o reverenciavam. A partir dos anos 1940, Guignard viu seu nome ascender junto aos maiores cânones da pintura brasileira, tornando-se um dos artistas mais respeitados do país. Passou por momentos de aceitação e de recusa do Modernismo e viveu no meio do fogo cruzado da cena cultural de seu tempo.

Hoje, é um dos maiores nomes da Arte Moderna, com obras nos mais importantes museus do país e do mundo, entre eles o Museum of Modern Art (MoMA), de Nova Iorque. Os quadros que pintou e os artistas que o influenciaram oferecem muitas pistas sobre a essência de Guignard, assim como do amadurecimento e da valorização artística brasileira.

Para reconstruir esta rica trajetória, narrada em ordem cronológica, o autor – ele próprio especialista em Arte e Contemporaneidade pela Escola Guignard (UEMG) – se debruçou sobre as peculiaridades do artista, buscando entender sua inocência, seu estilo, seus aprendizes, seus imitadores e suas paixões, como explica no texto de introdução do volume, no qual também rememora, com afeto e humor, seu primeiro contato com a obra de Guignard.

Além da história desse grande nome da pintura modernista, dos altos e baixos que o elevaram a um patamar de importância no contexto da arte e do ensino brasileiros, este volume conta com um glossário de movimentos artísticos, que apresenta um breve panorama das vanguardas que perpassam seu trabalho, e um glossário de nomes, que reúne informações complementares sobre uma profusão de artistas, poetas, jornalistas, escritores e políticos aqui citados.

SOBRE O AUTOR
João Perdigão é jornalista, pesquisador, escritor e editor independente, além de especialista em Arte e Contemporaneidade pela Escola Guignard (UEMG). Seu primeiro livro, Tropecassino: um jogo em fantasia (2009), relata o processo de escrita, em coautoria com Euler Corradi, de O rei da roleta: a incrível vida de Joaquim Rolla (Casa da Palavra, 2012), biografia do empresário mineiro que levantou o Cassino da Urca. Logo depois, escreveu Viaduto Santa Tereza (Conceito, 2016), livro sobre o berço do hip hop de Belo Horizonte e um de seus principais cartões postais. Desde 2010, coedita a revista colaborativa A Zica, que a cada edição pauta temas provocativos e divulga artistas gráficos contemporâneos. Entre os principais temas de sua pesquisa atual destacam-se a história das artes gráficas, da fotografia e da arte urbana.

Para mais informações, entre em contato com nossa assessoria de comunicação pelo e-mail ou pelo telefone (31) 3465-4500 (ramal 207).

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