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As ondas, o mais experimental romance de Virginia Woolf, ganha nova tradução pela Autêntica

Considerado a obra-prima da autora, livro foi publicado há 90 anos; tradução foi feita por Tomaz Tadeu e levou cerca de dois anos para ser concluída

As ondas, obra-prima de Virginia Woolf, acaba de ganhar nova edição pela Autêntica Editora (Grupo Autêntica, 256 págs., R$ 69,80). O livro, publicado originalmente em 1931, é considerado o mais intrincado trabalho da autora inglesa, tanto em termos formais quanto de linguagem – sendo este, possivelmente, um dos principais motivos para as poucas traduções do texto existentes em português.

A tradução que chega agora às livrarias ganha assinatura de Tomaz Tadeu, considerado o principal tradutor da escritora no Brasil, que se dedicou por dois anos ao desafio de trazer uma nova versão para o nosso idioma. Nesse período, Tomaz reuniu mais de 500 arquivos de anotações sobre passagens do romance, que o auxiliaram nesta empreitada.

A genialidade de As ondas, assim como sua complexidade, foi percebida por seu primeiro leitor, Leonard Woolf, como registra Virginia em seu diário: “‘É uma obra-prima’, disse L. esta manhã. ‘E o melhor de seus livros. As primeiras 100 páginas são extremamente difíceis, & é duvidoso que um leitor comum vá muito longe’”.

Para surpresa da própria Virginia, contudo, o livro foi um sucesso de vendas na Inglaterra: a primeira impressão, de 7.000 exemplares, se esgotou rapidamente, tornando necessária, no final de outubro do mesmo ano, uma segunda impressão de 4.000 exemplares. O sucesso se repetiria nos Estados Unidos, onde a primeira impressão, de 10.000 exemplares, se esgotou em menos de um ano.

Este livro, que se pode qualificar como um livro modernista, experimental, rompe estruturas que possam ser chamadas de convencionais e apresenta duas narrativas paralelas nas nove seções ou “episódios”, sem título nem numeração, em que o livro se divide. De um lado, o segmento que a autora designava, no diário, como “interlúdio”, um texto curto, entre uma e três páginas, em itálico. De outro, o segmento chamado pela autora de “solilóquio”, de extensão variada, entre dez e trinta páginas.

Nos interlúdios, uma voz narrativa descreve as posições sucessivas do sol ao longo do dia, o movimento das ondas e as mudanças de estação ao longo do ano, que se ligam, implicitamente, à vida dos personagens. Nos solilóquios são reproduzidas suas “falas” ao longo da vida, nas diferentes fases, da infância à velhice. Mas, não é possível saber, precisamente, nem o tempo nem os locais em que a “ação” se passa. E, embora o livro siga uma sequência, os eventos de cada uma de suas seções podem ser descritos mais como instantâneos do que como um contínuo.

“Não há, nesse trabalho, nenhuma facilitação. Espera-se que seus leitores tenham a mesma estranheza e dificuldade que os leitores de língua inglesa têm experimentado ao longo de todos esses anos. Mas também o mesmo prazer e o mesmo encanto, após terem transposto os mistérios e os ardis plantados por Virginia ao longo de sua obra-prima. Sim, a leitura de As ondas não é nada fácil. É preciso pegar o jeito da coisa. Mas depois que se entra no embalo, a aventura vira uma valsa”, garante Tomaz Tadeu.

A nova edição de As ondas ganha acabamento em capa dura e posfácio assinado pelo tradutor. No texto, intitulado “Para ler As ondas”, Tomaz Tadeu apresenta uma síntese panorâmica de cada episódio (interlúdio + solilóquio), que pode servir como mapa ou roteiro, antes ou durante a leitura do livro.

Leia também, no Blog do Grupo Autêntica, o texto em que Tomaz Tadeu reflete sobre seu trabalho de tradução das obras de Virginia Woolf.

Clique aqui e conheça as outras obras de Virginia Woolf publicadas pela Autêntica Editora.

Para mais informações, entre em contato com nossa assessoria de comunicação pelo e-mail ou pelo telefone (31) 3465-4500 (ramal 207).

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