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Aqui. Neste lugar., novo livro de Maria José Silveira, faz um mergulho distópico no Brasil amazônico

Romance é uma homenagem à literatura modernista e constrói metáforas para pensar o Brasil atual

Aqui. Neste lugar., novo romance de Maria José Silveira, pode ser lido de muitas maneiras. Uma delas é como homenagem à literatura modernista e a Mário de Andrade, a quem a autora dedica o livro. Mas é também uma celebração à força da natureza, aos mitos amazônicos e aos povos originários deste imenso país.

O livro, que acaba de ser publicado pela Autêntica Contemporânea, é o quinto do novo selo do Grupo Autêntica dedicado à literatura contemporânea. A obra está disponível nos formatos físico (R$ 59,80) e e-book (R$ 41,90).

Nesta distopia – que também soa como uma metáfora para o Brasil contemporâneo –, somos apresentados a uma profusão de seres e povos que aqui viviam em um período anterior à chegada dos europeus. Eles caminham em direção a um lugar incerto, umas vezes juntos, outras vezes nem tanto, enquanto se preparam para um grande embate que promete abalar a vida e o futuro no planeta.

Assim conhecemos, entre outros personagens, as Icamiabas: imbatíveis guerreiras da Cidade das Tendas que jogam para a morte os recém-nascidos machos. Somos apresentados também aos homens, mulheres e jovens da aldeia do Primeiro Povo – de onde se escuta, nas páginas iniciais, o familiar “Aiiii, que preguiça”, vindo de Macu, irmão gêmeo de Naíma.

Há, ainda, o Povo da Chuva, que, assim como os outros dois grupos, está prestes a se confrontar com os gananciosos senhores do El Dorado e seu exército, que cobiçam sobretudo o segredo da Terra Sem Males. Neste enredo, que marcha de várias direções para chegar a uma arena mítica, a autora nos envolve numa narrativa que mescla humor, sensualidade e crítica social.

Maria José conta que as metáforas relativas aos tempos atuais só foram percebidas após a finalização do livro, embora seu impulso criativo para escrevê-lo tenha surgido justamente da necessidade de se afastar da realidade. “Para meu próprio espanto, ao terminar o livro, percebi que a história pode ser bem entendida como uma metáfora do Brasil atual, com a luta que vem sendo travada hoje entre a insanidade do mal e a certeza de que será possível transformar nosso país em uma terra mais justa e digna”, explicou a autora em entrevista ao Correio Braziliense.

Sobre Aqui. Neste lugar., escreveu o escritor Nelson de Oliveira: “Dialogando com os mitos amazônicos e a melhor tradição modernista, Maria José Silveira escreveu um romance simplesmente mágico. A talentosa autora, tão atenta às questões brasileiras e sul-americanas, produziu esta apaixonante narrativa em que a esfera social e a esfera sobrenatural são um só campo de forças, uma só utopia. Trata-se de uma ficção que, em boa hora, nos devolve uma memória preciosa: já houve um tempo e um lugar em que tudo era sagrado”.

SOBRE A AUTORA
Maria José Silveira é goiana e vive há vários anos em São Paulo. Escritora, editora e tradutora, seu primeiro romance, A mãe da mãe de sua mãe e suas filhas (Editora Globo), recebeu o Prêmio Revelação da APCA 2002 e ganhou edições nos Estados Unidos, na Itália e na França. Desde então, publicou oito romances. Em 2021, com Maria Altamira (Editora Instante), foi finalista dos prêmios Oceanos e Jabuti. É também autora de duas peças de teatro já encenadas. Mantém um blog e escreve crônicas quinzenais para o jornal O popular. É formada em Comunicação, em Antropologia e é mestre em Ciências Políticas.

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