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A Autêntica Editora prepara ainda para o primeiro semestre desse ano o lançamento da coleção Ensaios. Nela serão publicadas obras de abrangência multidisciplinar a partir de análises críticas da cultura, da política, da economia e da vida social em geral. O principal mote, de acordo com o coordenador, Ricardo Musse, serão “obras escritas por especialistas para o público geral”. A meta é que seja lançado um livro a cada mês, em formato padrão, no caso dos títulos escritos especialmente para a coleção; ou especial, no caso das traduções.
Os três primeiros títulos já estão sendo finalizados e serão publicados simultaneamente. São eles: Arqueologias do futuro, de Fredric Jameson; A superindústria do imaginário – Como o capital transformou o olhar em trabalho e se apropriou de tudo que é visível, de Eugênio Bucci; e China contemporânea – seis interpretações, organizado por Ricardo Musse.
A chegada de Arqueologia do futuro (Archaeologies of the Future: The Desire Called Utopia and Other Science Fictions, 2005) vem acompanhada de expectativa. Além de ser um dos livros mais elogiados de Jameson, é o primeiro de sua produção mais recente – ou seja, escrito após os anos 2000 – a ser traduzido no Brasil.
O livro combina análise literária e política, passado e futuro, realidade e ficção para questionar se o conceito de utopia ainda é significativo. O autor investiga o desenvolvimento dessa ideia a partir do texto clássico de Thomas More e divide suas argumentações em duas partes. Na primeira, analisa a utopia como forma, relacionando o imaginário das sociedades alternativas ao desenvolvimento histórico e social. Na segunda, enfoca a utopia como conteúdo, analisando as criações da ficção científica moderna, a partir de obras de alguns dos principais autores do gênero, como Philip K. Dick, Ursula LeGuin ou Kim Stanley Robinson.
Em A superindústria do imaginário, escrito especialmente para a coleção, Eugênio Bucci analisa superempresas como Apple, Amazon, Alphabet (dona do Google), Microsoft e Facebook para tentar entender como essas gigantes da internet foram capazes de conquistar um poderio sem precedentes.
Além de possuírem mais controle sobre o fluxo da informação do que a imensa maioria dos estados nacionais, essas empresas, com poucas décadas de existência, possuem um valor de mercado superior ao PIB de qualquer país, à exceção de China e EUA. E esse número não para de crescer. O que há em comum com essas jovens companhias? O que elas produzem? Que valor elas geram para custar tão caro? Essas perguntas nos conduzirão ao tema central do livro.
China contemporânea – seis interpretações, por sua vez, traz ensaios escritos por Alexandre de Freitas Barbosa, Bruno Hendler, Elias Jabbor, Francisco Foot Hardman, Luiz Enrique Vieira de Souza e Wladimir Pomar, organizados pelo coordenador da coleção, Ricardo Musse. No livro, os especialistas apresentam análises em diferentes áreas, como economia, cultura e relações internacionais, para tentar decifrar o enigma chinês e entender como a China alcançou a posição de potência mundial.
Outros títulos da coleção serão informados em breve.
Para mais informações, entre em contato com nossa assessoria de comunicação pelo e-mail ou pelo telefone (31) 3465-4500 (ramal 207).
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