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Livro faz um passeio pelo Século das Luzes tendo como guia o mais espirituoso dos intelectuais franceses
Panfletário, dramaturgo, filósofo, escritor, tão talentoso quanto extravagante, Voltaire foi uma das figuras mais interessantes e polêmicas do efervescente século XVIII, quando a razão e o debate de ideias tiveram talvez seu momento de maior triunfo. É por meio de uma literatura espirituosa que o jornalista francês Louis Bériot promove o inusitado encontro de Voltaire com seus mais ilustres contemporâneos.
Em Um café com Voltaire: Conversas com as grandes mentes de seu tempo estão reunidos diálogos escritos a partir de extratos das obras e de cartas dos interlocutores; uns baseados em encontros que realmente aconteceram e outros inventados pelo autor. Entretanto, todos refletem o pensamento de seus personagens ao levantar questões como religião, fanatismo, condição feminina, amor, ciência, moral e a salvação da alma.
Newton, Montesquieu, madame de Pompadour, Frederico II da Prússia, Rousseau, Buffon e Diderot estão entre as grandes mentes que o autor convida para bater um papo com Voltaire.
Apelidado de Voltaire desde a infância por seu pai, Lous Bériot dedicou anos de sua vida a fim de descobrir tudo que pudesse sobre esse personagem, cujo pensamento o acompanha desde então. Com o objetivo de prestar uma homenagem ao filósofo, o jornalista resolveu escrever o livro confrontando-o com as grandes figuras de seu tempo. Para o autor, este não é um livro de história, nem um ensaio filosófico, nem um romance. “ É um passeio por um passado que nunca esteve tão presente, tendo como guia aquele que melhor encarna as luzes do Iluminismo: Voltaire ”, declara.
Sobre o autor: Louis Bériot nasceu em Paris. É jornalista, roteirista, escritor, produtor de televisão e ativista. Assim como Voltaire, alia o pensamento à ação. E Voltaire é o apelido que lhe foi dado pelo pai na adolescência. Precursor da causa ecológica na França nos anos 1970, escreveu mais de vinte livros sobre ecologia, política e arquitetura, além de romances. Ele também administrou o Canal 2 da televisão pública francesa, exercendo vários cardos em um período de vinte anos (1977-1997). Bériot reside hoje em Portugal, onde trabalha como escritor.
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