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"A alma e as formas" chega às livrarias brasileiras pela Autêntica Editora

Obra de George Lukács compõe a coleção Filô

Autêntica oferece ao leitor brasileiro interessado em estética, filosofia e literatura o livro A alma e as formas, de George Lukács. Os ensaios escritos entre 1907 e 1910 não são textos convencionais de filosofia, mas um exercício ensaístico em seu sentido mais pleno, em que são trabalhados temas bastante atuais: a solidão do homem moderno, o estranhamento diante do cotidiano e da sociabilidade, os dilemas do esteticismo, do amor e a busca pela vida autêntica. A obra, que influenciou Thomas Mann (Morte em Veneza), Benjamin (Origem do drama trágico alemão) e Ernst Bloch (O espírito da utopia), compõe a coleção Filô.

A alma e as formas foi publicado pela primeira vez em húngaro, no ano 1910, quando George Lukács tinha apenas 25 anos e apresentava seu primeiro esboço de uma estética especulativa. Nessa obra de juventude, a forma ainda não é vista sob o prisma do marxismo, embora nela já se possam ver sinais de um emergente anticapitalismo romântico. O jovem autor concentra e sintetiza elementos da filosofia da vida, do primeiro existencialismo, do idealismo clássico alemão, do hegelianismo e da sociologia pré-marxista.

Na introdução, Judith Butler, uma das mais importantes filósofas de nossa época, nos dá uma ideia do lugar especial que este volume de ensaios tem no interior da obra do filósofo húngaro: “o que Lukács acrescenta aqui é a ideia de uma compreensão histórica das formas: sob quais condições surgem e de que modo promovem, comunicam e modificam as próprias condições sociais e individuais de seu surgimento”.

A edição da Autêntica tem tradução e posfácio de Rainer Patriota, professor da Universidade Federal de Ouro Preto no Programa Nacional de Pós-Doutorado (PNPD/Capes), bacharel em música pela Universidade Federal da Paraíba e doutor em filosofia pela Universidade Federal de Minas Gerais, com a tese A relação sujeito-objeto na Estética de Georg Lukács: reformulação e desfecho de um projeto interrompido (2010). E conta ainda com o texto “Da pobreza de espírito”, publicado pela primeira vez em alemão, no ano 1912, que, no estilo de um diálogo, documenta as dificuldades em lidar com a experiência da perda, a trágica dissonância entre a concepção filosófica da vida e a vida vivida, ou, mais apropriadamente, não vivida.

O valor vital de um gesto. Dito de outro modo: o valor da forma na vida, valor criador de vida, intensificador da vida. O gesto é apenas aquele movimento que expressa claramente o unívoco; a forma – o único caminho do absoluto na vida; só o gesto é completo em si mesmo, algo real, mais que mera possibilidade.
George Lukács – A alma e as formas

Sobre o autor: Georg Lukács (1885-1971). Filósofo e crítico literário do século XX, ajudou a abrir os caminhos do pensamento e figura como um de seus personagens mais ativos, polêmicos e influentes. Foi aluno da Universidade de Heidelberg, amigo de Georg Simmel e de Max Weber e frequentador de círculos intelectuais conservadores, como o do poeta Stefan George. Tudo indica que o autor viveu um período de crescente tensão, sucessivas crises e reviravoltas no período em que escreveu A alma e as formas, Teoria do romance e História e consciência de classe. Assinalando uma guinada decisiva em sua trajetória, a adesão ao Partido Comunista, entre 1918 e 1919, lhe abriu caminho para uma reformulação de pressupostos que só seria consumada em 1930, quando, após a leitura dos manuscritos do jovem Marx, ocorreu sua conversão definitiva ao materialismo.

Serviço:

Autor: Georg Lukács
Tradutor: Rainer Patriota
Coleção: Filô
Preço: R$ 54,00
Páginas: 288
Formato: 15,5 × 22,5
Acabamento: brochura
ISBN: 978-85-8217- 630-6

Para mais informações, entre em contato com nossa assessoria de comunicação pelo e-mail ou pelo telefone (31) 3465-4500 (ramal 207).

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