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Em lançamento inédito da Autêntica, Ferreira Gullar traça um panorama de sua vida através da própria obra e das relações humanas

Com sensibilidade e franqueza, escritor trava diálogo confessional com o leitor

Em Autobiografia poética e outros textos, Ferreira Gullar reflete – sem amarras ou delimitações temáticas – sobre seu fazer poético, estabelecendo uma conversa íntima com seu interlocutor. Em um dos trechos do livro, deixa pistas do que o move em seu ofício:

“Quando cheguei em casa e comecei a folhear o livro [um volume de contos de E.T.A. Hoffmann], verifiquei que estava tomado de fungo, que lhe manchava as páginas. Aquilo me levou à seguinte reflexão: quando teria Hoffmann imaginado que os seus contos estariam um dia sendo vendidos num sebo em São Luís do Maranhão, e num volume tomado de mofo? Mas curiosa foi a conclusão tirada desse fato e que, aparentemente, não tem relação com ele: ‘A literatura só terá sentido se mudar alguma coisa, nem que seja minha própria vida’.”

Este relato das mudanças na vida de Gullar proporciona um encontro com as mais diversas personalidades que, de uma forma ou de outra, e em épocas distintas, alicerçaram tanto sua produção literária quanto sua persona. Entre elas, Mário Pedrosa, Otto Lara Rezende, Benjamin Péret, Maurice Nadeau e André Bretton. Merece destaque a reprodução, na íntegra, do Manifesto Neoconcreto, redigido pelo autor e assinado pelos demais precursores do movimento, que, em contraste com o racionalismo concretista, demonstra a consciência crítica e o engajamento de Gullar em defesa de seu fazer artístico, que busca dar à poesia autonomia, transcendendo sua objetividade.

Além do texto autobiográfico, o livro reúne duas entrevistas dadas pelo poeta em momentos distintos e, ainda, ensaios sobre importantes nomes da literatura internacional: César Vallejo, o grande poeta nacional do Peru, o enigma Fernando Pessoa e o rebelde Rimbaud. A obra, que marca a estreia de Maria Amélia Mello como editora na Autêntica, traz também fotos de diferentes épocas da vida de Gullar.

Sobre o autor: nascido José de Ribamar Ferreira, na cidade de São Luís do Maranhão, em 10 de setembro de 1930, mudou de nome para não ser confundido com escritor homônimo, passando a assinar o Ferreira paterno com uma versão inventada do Goulart materno. Assim, Ferreira Gullar publicou o primeiro livro aos 19 anos, Um pouco acima do chão (1949). Em 1º de abril de 1964, data do golpe militar, filiou-se ao Partido Comunista Brasileiro e, em 1971, ameaçado pelo regime de exceção, decidiu partir para o exílio, vivendo em Moscou, Santiago, Lima e Buenos Aires. É desse período o Poema sujo, considerado sua obra-prima. Ganhador de diversos prêmios literários, Gullar ocupa, desde 5 de dezembro de 2014, a cadeira número 37 da Academia Brasileira de Letras, que tem como patrono o poeta e inconfidente mineiro Tomás Antônio Gonzaga.

Serviço:
Autor: Ferreira Gullar
Preço: R$ 44,90
Páginas: 160
Formato: 16 × 23 cm
ISBN: 9788582176078

Para mais informações, entre em contato com nossa assessoria de comunicação pelo e-mail ou pelo telefone (31) 3465-4500 (ramal 207).

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