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Em "Saudade", o olhar estrangeiro de Samuel de Jesus investiga sentimento tipicamente português

Ao traçar um panorama poético e fotográfico, o livro busca entender a construção imagética e cultural da saudade

Ao se dedicar à escrita de Saudade, da poesia medieval à fotografia contemporânea, o percurso de um sentimento ambíguo, o francês Samuel de Jesus apresenta um olhar menos sujeito à paixão com que esse vocábulo é tratado dois lados do Atlântico. Como se sabe, apenas o idioma português possui uma palavra específica para esse sentimento universal, denominado e cultuado somente no mundo lusófono.

Um dos entendimentos da saudade é o de expressão máxima literária e artística da cultura portuguesa, tendo uma noção singular em si mesma. Paulatinamente, transformou-se em sentimento universal por constituir não apenas um dos eixos principais do pensamento lusófono, mas também na medida em que sua expressão artística e literária se reforçou e enriqueceu ao longo dos séculos por numerosos movimentos migratórios.

O autor busca, com este livro, compreender a complexa relação que une imagem e saudade. A imagem estabelece uma relação específica com a temporalidade, funcionando como um efeito que reaviva a lembrança de seu objeto, modificando a relação humana com o tempo. A fotografia figura no mundo português como um culto ao passado, sendo, em si mesma, saudade.

Nas palavras de Joaci Pereira Furtado, professor do Instituto de Arte e Comunicação da Universidade Federal Fluminense: “Com impressionante erudição, Samuel de Jesus repõe o tema saudade em sofisticada perspectiva, inteiramente nova e inovadora, inaugurando outro momento na biografia desse sentimento inseparável de qualquer biografia”.

Sobre o autor: Samuel de Jesus nasceu em Chartres, França, em 1974. Graduado em Belas Artes pela Escola Superior de Belas Artes de Tours, em Artes Plásticas/Teoria das Artes pela Universidade de Paris I (Panthéon-Sorbonne) e em História da Arte pela Universidade François Rabelais, é mestre em Artes Plásticas/Teoria das Artes pela Universidade de Paris 1 e doutor, sob coorientação, em Estudos Cinematográficos e Audiovisuais pela Universidade de Paris 3 (Sorbonne-Nouvelle) e pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Desenvolveu pós-doutorado em Artes Plásticas na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Atualmente é professor da Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal de Goiás.

Sobre o tradutor: Fernando Scheibe é doutor em Teoria Literária pela Universidade Federal de Santa Catarina, tendo defendido, em 2004, a tese Coisa nenhuma: ensaio sobre literatura e soberania na obra de Georges Bataille. Como tradutor, publicou, entre outros, Divagações, de Stéphane Mallarmé (Editora da UFSC, 2010), Lugares para a história, de Arlete Farge (Autêntica, 2011), A Garagem Hermética, de Moebius (Nemo, 2012), e Os Companheiros do Crepúsculo, de Bourgeon (Nemo, 2013).

Ficha técnica:
Autor: Samuel de Jesus
Tradução: Fernando Scheibe
Preço: R$ 54,00
Páginas: 368
Editora: Autêntica Editora
Formato: 16 × 23 cm
Acabamento: brochura
ISBN: 978-85-8217-391-6

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