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Sociólogo propõe aprendizado pelas diferenças com base na Teoria Queer

26/06/2012 — Assessoria de Comunicação - Pluricom

A Teoria Queer se baseia em pesquisas de gênero e afirma que a orientação sexual e a identidade sexual são efeito de uma construção social, ou seja, que não existem papéis sexuais inscritos biologicamente e essencialmente apenas na natureza humana. De forma geral, busca ir além dos estudos de gênero baseados na oposição homem e mulheres, para focar também no aprofundamento dos estudos acerca das minorias sexuais. No livro Teoria Queer: um aprendizado pelas diferenças, lançamento da Autêntica Editora pela série Cadernos da Diversidade, o sociólogo Richard Miskolci promove uma ampla reflexão sobre os laços entre a educação e a normalização social, entre a escola e os interesses biopolíticos, entre o sistema educacional e a imposição de modelos como ser homem ou mulher, masculino ou feminino, hétero ou homossexual. Miskolci vai além, propondo algo distinto na educação que não seja normalizado ou baseado apenas em modelos e conteúdos, e sim na real experiência do aprender.

Marcado em sua infância por um processo educacional autoritário e violento durante a ditadura militar, Miskolci encontra na Teoria Queer um conjunto de reflexões que considera salutares no desenvolvimento de um novo olhar para a educação.

Ao ver o aprendizado como algo que se constrói com aquilo que causa estranheza, ou seja, o contato com o diferente, o autor divide o livro em três capítulos. O primeiro apresenta o surgimento do Queer como política e posteriormente como teoria, a fim de também expor alguns desafios educacionais de um ponto de vista inspirado pelas diferenças. No segundo, discute o que seria a incorporação de uma perspectiva não normativa na educação e faz uma tentativa de refletir as propostas iniciais do Queer e como ele está progredindo no Brasil. Já no terceiro e último capítulo, o autor faz uma breve reflexão sobre as possibilidades diversas predominantes da educação. Partindo de sua própria experiência pessoal, Richard analisa os meios pedagógicos que no ensino escolar se tornam verdadeiros “instrumentos de normalização”, praticamente uma tecnologia que, ao dividir meninos masculinos de meninas femininas, tenta criar pessoas “normais”, disciplinadas e controladas socialmente.

Sobre o autor – Richard Miskolci é professor do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), onde coordenou o curso Gênero e Diversidade, oferecido na modalidade à distância para mais de mil educadores em todo o país. Organizou o livro Marcas da diferença no ensino escolar (2010), coordena o grupo de pesquisa Corpo, Identidade e Subjetivações (CIS), além de ser pesquisador associado ao Núcleo de Estudos de Gênero Pagu, na Unicamp.

Sobre a série Cadernos da Diversidade – Publicada com o apoio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (SECAD/MEC), tem como objetivo fornecer argumentos teóricos e práticos – de ordem pedagógica, histórica, sociológica, cultural, jurídica, psicossociológica e econômica – para provocar uma ruptura no ciclo perverso das desigualdades e da destruição dos recursos naturais, incentivando, assim, o amplo debate e a criação de projetos de intervenção com foco na promoção de um ambiente pedagógico inclusivo e ecologicamente sustentável nas escolas da rede pública de educação básica.

Para mais informações, entre em contato com nossa assessoria de comunicação pelo e-mail ou pelo telefone (31) 3465-4500 (ramal 207).

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