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Release - Filhos da África em Portugal: Antropologia, Multiculturalidade e Educação

01/01/2007 — Assessoria de Comunicação

A antropóloga Neusa Maria Mendes elege as crianças e os jovens africanos e luso-africanos como personagens de Filhos da África em Portugal: Antropologia, Multiculturalidade e Educação, livro que aproxima dois lugares geograficamente distantes, mas de componentes históricos comuns, são eles: Campinho da Independência, no Brasil, e o Bairro urbano periférico de Quinta Grande em Lisboa, Portugal.

O primeiro foi palco, entre os séculos XVI e XIX, de escravidão, tráfico negreiro, e submissão do negro, que era seqüestrado e arrancado de suas raízes sem saber para onde estava indo e por qual motivo. O olhar sobre Quinta Grande traz à tona, por sua vez, a realidade que se consolidou nos anos 70 e que se mantém até os dias de hoje: negros que voluntariamente saem de suas terras à medida que a libertação de seus países culmina em guerras civis e degrada as condições de vida. É do universo desses negros e seus descendentes que a autora trata. A obra chega ao público pela Autêntica Editora e faz parte da coleção Cultura Negra e Identidades. “Dizer da importância do tema, da abordagem e de seus significados tem a ver com o desejo da autora em compartilhar com o leitor as muitas descobertas de um estudo que se soma à experiência dos estudos realizados no Brasil a respeito das populações negras brasileiras, e assim aprofundar o olhar sobre a diáspora africana no mundo e a violência de uma ordem social que se caracteriza pela exclusão”.

Os preconceitos racial e étnico e o processo de construção de identidades coletivas dos afrodescendentes são tratados na obra bem como a educação multicultural e o diálogo intercultural. Temas que se fazem necessários para o estudo de uma comunidade onde “todos debruçam sobre o aviltamento de suas identidades desestruturadas pelo colonialismo”. Este é o caso do bairro de Quinta Grande, em Portugal, local onde a antropóloga lançou seu olhar para tratar dos temas acima. Temas que figuram como herança de uma realidade iniciada há séculos atrás e característica da formação do Brasil.

A antropóloga define como tema central do livro a condição étnica decorrente da origem e da cor. “A mesma razão tornou significativo o desvendar das estratégias de sobrevivência dos indivíduos e grupos, dificuldades e rupturas que vivenciam como grupos ou membro de um grupo particular, no interior do qual os mecanismos de convivência étnica e racial são elaborados e transformados pelo contato e confronto com a sociedade nacional em que se inserem”.

Para mais informações, entre em contato com nossa assessoria de comunicação pelo e-mail ou pelo telefone (31) 3465-4500 (ramal 207).

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