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Paula Pimenta transita entre as páginas e as telas

09/09/2019 — Carlos Andrei Siquara - O Tempo

Autora mineira, que já vendeu cerca de 2 milhões de livros, vai lançar novo volume e prepara mais adaptações para o cinema

Por CARLOS ANDREI SIQUARA

Paula Pimenta conquistou, de vez, os leitores infantojuvenis a partir de 2008, quando publicou o primeiro volume da série “Fazendo Meu Filme”. Em 2014, a belo-horizontina foi a autora com livros mais vendidos no Brasil e, de lá para cá, vem se mantendo entre os nomes de maior sucesso no universo da literatura infantojuvenil. Um exemplo disso é a marca já alcançada de cerca de 2 milhões de títulos comercializados no país.

Uma década depois de “Fazendo Meu Filme”, cujo quarto e último volume saiu em 2012, Paula continua recebendo inúmero pedidos para que a história, centrada no cotidiano da adolescente Fani, possa receber uma continuação. O que ela, contudo, acredita não ser possível: “Eu não gosto muito dessas continuações, e a história acabou de um jeito que eu imaginava mesmo”, afirma a escritora.

Mas, em vez de deixar seus leitores decepcionados com esse desfecho, Paula os surpreendeu no fim de agosto, quando publicou em seu perfil do Instagram uma novidade, cujo lançamento é aguardado para outubro deste ano. A escritora divulgou a capa de “Fazendo Meu Filme: Lado B”, que não é uma sequência da série original, mas um volume extra, que explora o ponto de vista de Leo, namorado de Fani, a protagonista de “Fazendo Meu Filme”.

“Eu fiquei pensando no que poderia fazer de especial para homenagear os dez anos da série e tive essa ideia. Como leitora, eu adoro quando posso ver um ponto de vista diferente de algum personagem de determinada história e resolvi propor esse livro, a partir do olhar do Leo. Minha ideia era fazer isso no ano passado, mas eu fiquei grávida, meu bebê nasceu, e não tive condições de escrever. Então, o livro ficou para este ano”, conta Paula, que relata ter recebido respostas entusiasmadas com esse projeto. “Foram tantos comentários positivos que até agora não estou acreditando. Eu achei que as pessoas iriam reclamar porque o livro não era uma continuação, mas, no fim, todo mundo adorou a proposta”, acrescenta ela.

Sobre o novo título, ela também antecipa que o público vai poder entender melhor alguns fatos referentes aos títulos anteriores da série. “Nós vamos perceber melhor as motivações do Leo para alguns fatos. Eu acho que, em ‘Fazendo Meu Filme’, nós entendíamos tudo a partir da percepção da Fani. No primeiro livro da série, por exemplo, o Leo se envolve com outra menina, e nós apenas ficamos com raiva dele e não entendemos por que ele se aproximou dessa outra menina”, comenta Paula.

Cinema
Além disso, a escritora está trabalhando no roteiro da adaptação do volume de estreia de “Fazendo Meu Filme” para as telonas. Vale lembrar que, em fevereiro deste ano, a versão cinematográfica de “Cinderela Pop”, uma das ficções de Paula, inaugurou a leva de produções audiovisuais baseadas em seus escritos. Também já está previsto para janeiro de 2020 o início das gravações de “Princesa Adormecida”, com a atriz Giovanna Chaves no elenco.

Paula sublinha que fez questão de trabalhar no roteiro de “Fazendo Meu Filme”. “Como esse é o meu livro preferido, eu mesma quis me dedicar ao roteiro, porque eu quero que a história seja o mais fiel possível ao livro”, garante. Desde “Cinderela Pop”, ela conta que procurou acompanhar de perto todo os estágios das produções cinematográficas. “Quando eu vendi os direitos de todos os meus livros para uma produtora do Rio, eu coloquei no contrato que eu poderia vetar uma adaptação se não concordasse com ela. Eu, como leitora, detesto quando, às vezes, vou ao cinema e vejo uma versão que acaba com o livro”, observa Paula.

O cineasta Bruno Garotti dirigiu “Cinderela Pop” e comenta ter sido muito fluida a parceria com Paula. Ele também ressalta que gostou do livro logo que teve contato com a sinopse. “A primeira coisa que eu soube dessa história é que ela trata de uma menina que, em vez de sonhar com um príncipe, deseja ser DJ. Isso me despertou muito interesse e me motivou a fazer o filme. A ideia do livro é muito atual e mostra como aquela coisa de uma menina ter que esperar um príncipe para sair de determinada situação é muito antiquada”, completa Garotti.

Para mais informações, entre em contato com nossa assessoria de comunicação pelo e-mail ou pelo telefone (31) 3465-4500 (ramal 207).

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