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26/03/2013 — Assessoria de Comunicação - Pluricom
Dois milhões de documentos que relatam cerca de 800 anos de história. A quantidade de arquivos que o Vaticano resguarda é impressionante. Mais conhecido como Arquivos Secretos do Vaticano, este local posicionado dentro do próprio Vaticano abriga livros, documentos, correspondências, diários de papas, processos da Inquisição, papéis confidenciais e milhares de outros registros que a Igreja Católica acumulou ao longo dos séculos em sua luta na defesa da fé Cristã.
Porém, somente uma pequena parte destes registros está aberta ao público. E por que somente uma parte? Levando em consideração que tudo o que é oculto instiga a curiosidade humana, Sérgio Pereira Couto decidiu reunir em Os arquivos secretos do Vaticano, lançamento da Editora Gutenberg, um apanhado de estudos, pesquisas, informações e fatos sobre esse hermético mundo.
Em latim, Arquivos secretos do Vaticano significa Archivum Secretum Vaticanum em que secretum também pode significar secretário, ou seja, a pessoa de confiança de alguém. Dessa forma, este título poderia ser traduzido como “arquivos de confiança”, já que é lá onde padres recorrem para esclarecimentos sobre assuntos ligados à Igreja. Cúria, delegações papais singulares ou familiares, concílios, ordens religiosas, mosteiros e confrarias são alguns documentos arquivados pelo Vaticano neste setor. Porém, lá também se podem encontrar livros confiscados pela Igreja classificados como “perigosos”, ou seja, que contrariam o pensamento católico. Por mais que argumentos como a fragilidade de antigos documentos possam justificar a omissão destas informações, “conspirólogos” acreditam que este local não é um simples depósito de dados, mas uma espécie de área proibida que guarda detalhes que poderiam mudar a história não apenas do cristianismo, mas da humanidade como conhecemos.
A partir de um ponto analítico, Sérgio Pereira Couto discorre sobre a história deste “museu cristão”, incluindo os detalhes de sua criação e formação, a Bíblia original e suas alterações. A obra também aborda a Inquisição e suas heresias, além de evangelhos proibidos, mistérios, polêmicas e segredos, inclusive relacionados à renúncia do Papa Bento XVI. Aqui, o autor não procurou esclarecer a verdade, mas sim dispor de contextos que possam oferecer ao leitor a oportunidade de tirar suas próprias conclusões sobre estes documentos que se tornaram públicos somente no começo do séc. XX e podem apenas ser anunciados ao público 75 anos após sua publicação.
Sobre o autor – Sérgio Pereira Couto é jornalista, pesquisador, escritor e um grande interessado pelos mistérios da história humana. Foi editor e repórter das revistas Ciência Criminal e Discovery Magazine, editor-assistente das revistas de tecnologia PC Brasil e Geek! e colaborador das revistas Galileu, Planeta e Leituras da História. Atualmente, colabora com regularidade com a revista História Oculta (Editora Mythos).
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