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Livro analisa educação indígena a partir de relatórios de viagem produzidos na Amazônia brasileira

09/07/2008 — Assessoria de Comunicação

A educação indígena, pouco discutida em nosso país, é tema do livro Cronistas em viagem e educação indígena, da educadora Nietta Lindenberg. Após 30 anos de trabalho na Comissão Pró-Índio do Acre (CPI/AC), Nietta resgata e analisa relatos testemunhais de assessores em viagens às escolas indígenas da Amazônia ocidental brasileira, em especial no Acre e no sul do Amazonas. Os relatórios, muito bem documentados pelos “cronistas”, definem precisamente o quadro educacional e a formação de professores indígenas durante as três últimas décadas.

Segundo a autora, o papel dos “cronistas” é fundamental para o conhecimento e o compromisso com a cultura indígena, além de toda a experiência adquirida nessas viagens: “As viagens são entendidas e vividas como momentos especiais da vida pessoal e profissional dos assessores, imprescindíveis para fortalecer e ampliar o conhecimento e o compromisso com os povos indígenas em seu próprio contexto lingüístico e cultural”, diz Nietta.

Desde o início desse trabalho, o número de professores indígenas que se formam no Magistério Intercultural de nível médio e superior cresceu, e hoje a classe já representa 90% dos docentes que atuam nas aldeias. Durante esse processo de formação, os docentes vêm se organizando como categoria política para fazer valer, perante o Estado, seus interesses particulares e coletivos. Essa luta vem influenciando qualitativamente o rumo das políticas públicas em nosso país.

Com muita fidelidade, o livro Cronistas em viagem e educação indígena representa o trabalho feito ao longo de 30 anos pela Comissão Pró-Índio do Acre e nos mostra o valor da cultura e da língua indígenas e a importância dessas pessoas que se solidarizam na formulação e na execução de práticas educacionais nas aldeias da Amazônia.

Nietta Lindenberg Monte é mestre em Educação pela Universidade Federal Fluminense, especialista em Currículo e Formação de Professores. Ela foi responsável, entre outras coisas, pela coordenação pedagógica, no período de 1983 a 2003, do Centro de Formação dos Povos da Floresta, dentro do programa de Formação de Professores Indígenas da Amazônia Ocidental Brasileira, na organização não governamental Comissão Pró-Índio, no Acre. Recentemente colaborou com a formação e a implementação da Política Nacional do Ministério da Educação para a Educação Escolar Indígena.

Para mais informações, entre em contato com nossa assessoria de comunicação pelo e-mail ou pelo telefone (31) 3465-4500 (ramal 207).

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