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Historiadoras desvendam D. Maria da Cruz e sua importância na Sedição de 1736

22/11/2012 — Assessoria de Comunicação

Desde os anos 1980, os motins de Minas Gerais, em especial a Sedição de 1736, começaram a ser estudados e, neles, uma pessoa emblemática despontou: D. Maria da Cruz. Apresentada pelo historiador e jornalista mineiro Diogo de Vasconcellos (1843-1927) como uma mulher culta, instruída pelas carmelitas, a personagem encantou Angela Vianna Botelho e Carla Anastasia, que conseguiram arrolar no Brasil e em Portugal, a partir de uma aprofundada pesquisa, dados importantes sobre a vida de D. Maria da Cruz, apresentados no livro D. Maria da Cruz e a Sedição de 1736, lançamento da Autêntica Editora.

A obra revela a história de D. Maria da Cruz e sua família, moradores do sertão do São Francisco, e sua participação nos motins do sertão e na Sedição de 1736. O livro traz também novas interpretações desenvolvidas pelas historiadoras sobre a Sedição, além de importantes documentos encontrados durante a pesquisa, que contribuem para o estudo e para novas análises sobre os motins do sertão, especialmente a de 1736, e para revelar a fundo a figura de D. Maria da Cruz.

A importância histórica deste livro se deve ao papel de D. Maria da Cruz e ao que foi a Sedição de 1736 nos quadros das revoltas da primeira metade do século XVIII em Minas Gerais, especialmente no norte do estado. Para o Movimento Catrumano, fundado em 2005 em Montes Claros e que tem o propósito de valorizar a região norte de Minas em seus aspectos culturais e em suas potencialidades socioeconômicas, a Sedição é entendida como a revolta mais importante do período colonial mineiro, por possuir um viés libertador, com a participação do povo, diferente das revoltas elitistas da região mineradora.

O Movimento luta também para que o sertão mineiro seja reconhecido em sua importância na formação da Capitania de Minas Gerais, defendendo a precocidade do povoamento do estado, em especial do Arraial de Matias Cardoso, antigo Morrinhos, e da elevação em freguesia da igreja em devoção a Nossa Senhora da Conceição em 8 de dezembro de 1695, por ato do arcebispo de Salvador, D. Frei Manuel da Ressurreição.

Sobre as autoras – Angela Vianna Botelho é graduada em História pela PUC-MG, especialista em História do Brasil e pesquisadora. É coautora do Dicionário histórico Brasil – Colônia e Império (Autêntica Editora, 6. ed.) e do Dicionário histórico das Minas Gerais – Período Colonial (Autêntica Editora, 3. ed.). Atualmente trabalha com a trajetória pessoal de D. Maria da Cruz e sua atuação política e social no sertão do São Francisco.

Carla Anastasia é graduada em História e mestre em Ciência Política pela UFMG e doutora em Ciência Política pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (IUPERJ). É professora titular de História do Brasil aposentada pela UFMG e, atualmente, leciona no Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES). Publicou Vassalos rebeldes – Violência coletiva nas Minas na primeira metade do século XVIII (C/Arte, 2. ed.) e A geografia do crime – Violência em Minas Gerais (Editora UFMG), além de capítulos de livros e artigos em revistas especializadas.

Para mais informações, entre em contato com nossa assessoria de comunicação pelo e-mail ou pelo telefone (31) 3465-4500 (ramal 207).

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