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Coleção Filô lança série sobre Giorgio Agamben com dois títulos do e sobre o filósofo italiano referência em estética e política

11/06/2012 — Assessoria de Comunicação - Pluricom

Estreia da série apresenta nova edição de obra de Agamben, além de inédito de Edgardo Castro sobre seus pensamentos

Nascido em Roma, Itália, em 1945, Giorgio Agamben é um dos filósofos mais influentes da atualidade. Busca em suas obras exercitar essencialmente a interação entre a filosofia, a literatura, a poesia e a política, almejando elaborar reflexões sobre o comportamento do homem contemporâneo. É um filósofo que não pretende apontar soluções para as problemáticas atuais, mas sim, analisá-las. Ganhou projeção internacional, sobretudo, por sua investigação sobre os conceitos de estado de exceção e homo sacer. Os leitores brasileiros podem agora conhecer melhor esse pensador em duas obras: O homem sem conteúdo, tradução de Cláudio Oliveira, e uma análise sobre seus pensamentos pelo filósofo argentino Edgardo Castro, em Introdução a Giorgio Agamben: uma arqueologia da potência, traduzido por Beatriz de Almeida Magalhães. Os dois títulos são lançamentos da Autêntica Editora e inauguram a série FilôAgamben.

O que é a arte no mundo moderno? Em que sentido nossa relação com a arte ensina algo sobre a relação do homem com a história? Em O homem sem conteúdo, primeiro livro de Agamben, o autor analisa o estatuto da obra de arte na época da estética. Do século XVIII em diante, o mundo ocidental apreendeu a arte a partir do paradigma estético. Em outras palavras, a obra de arte foi retirada de seu espaço originário, relacionado com a prática política e com a esfera religiosa, e foi inserida no espaço do museu. Neste sentido, a obra de arte passou a ser objeto de contemplação estética. Surge, naquela altura, a figura do homem de gosto, aquele que aprecia e julga a arte, mas que não é capaz de produzi-la. Divorciada de seu enraizamento religioso e político, a obra de arte na época da estética acaba por mostrar algo acerca da relação do homem com a história. Como o homem moderno se relaciona com o passado? O que ele projeta para o futuro? São questões deste gênero que Agamben responde em sua primeira obra, mostrando como o pensamento político do presente não pode se esquivar da tarefa de repensar problemas estéticos.

A obra de Edgardo Castro é uma rigorosa e acessível introdução do pensamento de Agamben. Dividida em quatro partes, seu primeiro capítulo é dedicado a uma profunda análise dos quatro primeiros livros de Agamben, desde O homem sem conteúdo até A linguagem e a morte; os dois seguintes abordam a dupla problemática da biopolítica, articulando esse conceito tanto com o de soberania quanto ao de governo, eixos que, segundo Agamben, são os fundantes do que ele chama de máquina política do Ocidente; no quarto e último, são explorados os conceitos de Arqueologia, Paradigma, Assinatura, Dispositivo, Potência, Messianismo e Profanação, que são julgados pelo autor como os conceitos de Agamben que encontram sua expressão mais pura.

Em julho, mais um livro do próprio Giorgio Agamben será lançado. Ideia da prosa traz no título a sua proposta: o de uma indistinção de fundo entre uma ideia da linguagem e uma ideia da Ideia, ou do pensar. Os textos, mistos de fragmentos e ensaios, são marcados pela questão primeira: a forma é indissociável do que se diz e também do que não se diz.

Sobre os autoresGiorgio Agamben é italiano de Roma, formado em Direito em 1965. Em 1974 lecionou na Universidade de Rennes e, entre 1986 e 1993, dirigiu o Collège International de Philosophie em Paris. Dentre 1988 e 2003, trabalhou nas universidades de Macerata e de Verona, e até 2009 ensinou Estética e Filosofia no Instituto Universitário de Arquitetura de Veneza. Atualmente dirige a coleção “Quarta prosa” da editora Neri Pozza na mesma universidade de Veneza. É autor da célebre tetralogia Homo Sacer.

Edgardo Castro é doutor em filosofia pela Universidade de Freiburg, Suíça. Professor de História da Filosofia Contemporânea na Universidad de San Martín (Argentina), pesquisador do Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (CONICET) da Argentina. Foi professor das universidades de Buenos Aires, Rosario e La Plata e professor convidado na Universidad de Chile e no Istituto Italiano di Scienze Umane (Napoli). É autor de Vocabulário de Foucault, publicado pela Autêntica Editora.

Sobre os tradutoresCláudio Oliveira é professor-associado do Departamento de Filosofia da Universidade Federal Fluminense. É graduado, mestre e doutor em Filosofia pela UFRJ. Seus trabalhos têm ênfase em filosofia antiga e contemporânea e psicanálise. Entre os autores de mais interesse estão os pré-socráticos, os sofistas, Platão, Marx, Nietzsche, Freud, Heidegger, Lacan e Agamben.

Beatriz de Almeida Magalhães estreou na ficção com Sentimental com filtro, vencedor na categoria “Romance” do I Prêmio Nacional Vereda Literária, em 2002. Nasceu em Ouro Fino, Sul de Minas, vive em Belo Horizonte. É bacharel em Artes pela UEMG, bacharel em Arquitetura e doutora em Letras: Estudos Literários pela UFMG. Poetopos: cidade, código e criação errante, tese defendida em 2008, trata da produção estética e poética de desabrigados e andarilhos nas ruas de Belo Horizonte, cidade que tem sido seu tema constante: Belo Horizonte: um espaço para a República (Proex/ UFMG, 1989), Belo Horizonte: o barroco e a utopia, Cadernos de Arquitetura e Urbanismo (PUC Minas, 1994), ReGIZtros efêmeros, ZAP Cultural: Revista da Secretaria Municipal de Cultura (1996), A formação da cidade, arquitetura da modernidade (UFMG, 1998) e Sentimental com filtro (Autêntica, 2003).

Para mais informações, entre em contato com nossa assessoria de comunicação pelo e-mail ou pelo telefone (31) 3465-4500 (ramal 207).

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