Grupo Autêntica

Fique por dentro do Grupo Autêntica

  • Notícias
  • Press Kit (Releases)
  • Saiu na Imprensa
  • Eventos
  • Contato
    (exclusivo para imprensa):

Alfabeto, de Paul Valéry, é o mais novo livro integrante da coleção MIMO

09/02/2010 — Assessoria de Comunicação

Para Tomaz Tadeu, organizador da Coleção Mimo, conhecida por seus títulos clássicos, as obras selecionadas para integrá-la são como joias raras. Prova disso é o lançamento do livro Alfabeto, do poeta e escritor francês Paul Valéry. A obra, organizada por Michel Jarrety e traduzida por Tomaz Tadeu, chega às livrarias em edição bilíngue Francês/Português. O autor a produziu após um pedido para que escrevesse 24 fragmentos de prosa cuja primeira palavra, em cada um deles, deveria começar com uma das letras do alfabeto, sem repetições. As letras K e W foram excluídas desse “alfabeto” por serem raras as palavras francesas com essas iniciais. Valéry aproveitou a ausência das duas letras para encaixar suas prosas a cada uma das 24 horas do dia, fazendo-as “corresponder a um estado e uma ocupação ou uma disposição da alma diferente”. O livro ainda possui posfácio e notas produzidas pelo professor de Literatura Francesa da Université Paris IV-Sorbonne, Michel Jarrety.

Outras “joias raras” estão previstas para 2010: Rabiscando no teatro, de Stephane Mallarmé, reúne crônicas teatrais que o autor produziu, em sua maioria, para a Revue Indépendante, entre 1886 e 1887, que posteriormente foram refeitas para o livro Divagações, de 1897. Um pintor da vida moderna é outra publicação que promete conquistar o público. Além de apresentar a tradução do célebre texto de Charles Baudelaire, ainda inclui nova tradução do conto “O homem na multidão”, de Edgar Allan Poe, além de um ensaio introdutório do especialista francês Jérôme Dufilho e a reprodução de aproximadamente 50 desenhos e pinturas de Constantin Guys, pintor que inspirou Baudelaire. Outro título é Os últimos dias de Emmanuel Kant, escrito por Tomaz de Quincey, que apresenta uma espécie de ensaio biográfico dos últimos dias do filósofo alemão, com base nas observações de um discípulo que o acompanhou na última etapa de sua vida.

Outras importantes obras já integram a coleção: O casaco de Marx – Roupas, memória, dor, de Peter Stallybrass; Meu coração desnudado, de Charles Baudelaire; Manual do dândi – A vida com estilo, que reúne textos de Baudelaire, Honoré de Balzac e Jules Barbey D’Aurevilly; e Antropologia do Ciborgue – As vertigens do pós-humano, de Donna Haraway e Hari Kunzru. Os livros têm a tradução de Tomaz Tadeu.

Sucesso da Editora, O casaco de Marx – Roupas, memória, dor, de Peter Stallybrass, possui em sua terceira edição um texto inédito: “O mistério de caminhar”, que tem como ponto de partida o enigma da esfinge, decifrado por Édipo. A nova perspectiva do mistério da esfinge, em texto feito pelo autor em homenagem ao pai William Weatherhead Stallybrass, divide espaço com outros dois textos do livro – “A vida Social das Coisas: roupas, memória, dor” e “O casaco de Marx”.

Manual do Dândi – A vida com estilo reúne três textos fundamentais sobre o dandismo: “O dandismo”, de Charles Baudelaire; “Tratado da vida elegante”, de Honoré de Balzac; e “O dandismo e George Brummell”, de Jules Barbey D’Aurevilly. Para Baudelaire, o dândi é “o homem rico, dedicado ao ócio e que, mesmo aparentando indiferença, não tem outra ocupação que a de correr no encalço da felicidade; o homem criado no luxo e acostumado, desde a juventude, a ser obedecido; aquele, enfim, que não tem outra profissão que não a da elegância, gozará sempre, em todas as épocas, de uma fisionomia diferente, inteiramente à parte”. George Bryan Brummell (1778-1840) é considerado pelos escritores o primeiro dândi, um ícone da elegância em sua época. Era conhecido como “Beau Brummell”. “Beau”, além de significar belo, era sinônimo de dândi na França.

Meu coração desnudado é uma reunião de manuscritos deixados por Baudelaire, papéis avulsos, soltos e sem ordem, que foram entregues ao escritor e crítico de arte Charles Asselineau. Posteriormente, esses papéis chegaram às mãos de Auguste Poulet-Malassis, editor de várias publicações de Baudelaire. O livro reúne três séries: Rojões, produzida, segundo os escritores Crepet e Blin, entre 1855 e 1862; Meu coração desnudado, escrita entre 1859 e 1866, e Higiene, do mesmo período.

Reeditado pela Autêntica, Antropologia do Ciborgue – as vertigens do pós-humano apresenta o ensaio “Manifesto Ciborgue”, um clássico da literatura feminista sobre ciência e tecnologia, além de uma entrevista com Donna Haraway, autora do ensaio, feita pelo jornalista e crítico inglês Hari Kunzru. O livro ainda apresenta um pequeno ensaio do jornalista sobre as origens do ciborgue.

Para mais informações, entre em contato com nossa assessoria de comunicação pelo e-mail ou pelo telefone (31) 3465-4500 (ramal 207).

← Voltar

Fechar

Pesquisar por autor, título, série, coleção ou ISBN.