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Altamir José de Barros e Robinson Damasceno dos Reis lançam "Retratos na parede"

15/10/2012 — Assessoria de Comunicação - Pluricom

“Uma cápsula do tempo, repleta de história”. Assim os organizadores do livro Retratos na parede, Altamir José de Barros e Robinson Machado Damasceno dos Reis, definem essa obra. E, de fato, o lançamento Retratos na parede revela muito mais que apenas fotos e um poema. Para começar, ele traz a figura de Brás Martins da Costa, latinista, jornalista, tabelião, juiz de paz e fotógrafo que viveu entre 1866 e 1937 em Itabira do Mato Dentro, hoje Itabira. São dele as fotos desse livro. O poema é de Carlos Drummond de Andrade, que, tocado pelas fotografias de Brás Martins da Costa reproduzidas nessa obra, escreveu “Imagem, Terra, Memória”.

As cerca de 250 fotos presentes no livro retratam uma cidade com 7 mil habitantes, ruas calçadas com minério de ferro, e uma economia prospera com duas fabricas de tecidos (Gabiroba e Pedreira) em plena produção. ainda pobre economicamente, sem calçamento e de povo humilde. A obra traz também a foto mais conhecida de Brás Martins da Costa; Carlos Drummond de Andrade aos dois anos de idade, à frente de um triciclo, e revela cenas do cotidiano de Itabira do Mato Dentro e a beleza das paisagens da cidade, cercada por uma Mata Atlântica até então intocada. Já o poema de Drummond, último sobre Itabira, desvenda as memórias de infância do escritor na sua terra natal.

Segundo a historiadora Mariza Guerra de Andrade, responsável pela coordenação editorial do livro Retratos na parede, além de assinar o texto “histórico-afetivo” e constituinte do mesmo, a importância desse volume se deve, sobretudo, às fotografias feitas por Brás Martins da Costa que iluminaram o belo poema de Carlos Drummond de Andrade, escrito nos anos finais da sua vida: “Esse conjunto de imagens é de grande importância pelo seu valor de fonte historiográfica, considerando a raridade desse tipo de documento, preservado, na virada do século XIX para o século XX e na região central da então Província e depois Estado de Minas Gerais, parte conhecida como o Mato Dentro. Também se deve indicar a qualidade técnica das fotografias, analisadas no seu contexto temporal, e a diversidade da mostra, revelando a acuidade do olhar desse fotógrafo em registrar a vida cotidiana, a ambiência natural da região, as pessoas em idades distintas, além do movimento urbano com seus modos de fazer e de imaginar a vida.”

Retratos na parede é fruto de um trabalho que começou em 1982, quando o acervo fotográfico de Brás, com mais de 300 negativos de vidro, guardados no báu do tempo, começou a ser coletado e resultou em um livro intitulado No Tempo do Mato Dentro, feito, na época, com muita dificuldade e poucos recursos. Agora, trinta anos depois, os idealizadores reúnem novamente fotógrafo e poeta – desta vez, com todos os recursos digitais disponíveis – para revelar um pouco da história de Itabira por meio de belíssimas fotos e de um emocionado poema de seu mais ilustre filho.

Sobre os idealizadores e organizadores – Altamir José de Barros, idealizador do Memorial Carlos Drummond de Andrade, em Itabira, é engenheiro civil e urbanista. Participou da criação do jornal O Cometa Itabirano e, cronista, escreve para o jornalO Trem Itabirano.

Robinson Damasceno dos Reis é jornalista, publicitário e escritor. Autor de vários livros infantojuvenis, foi presidente da Rádio Inconfidência e diretor de jornalismo da Rede Minas de Televisão. Em Itabira, atuou no jornal O Cometa Itabirano durante 11 anos e dirigiu o jornalismo da TV Cultura. Hoje escreve para o jornal O Tempo e trabalha com pesquisas políticas.

Sobre a coordenadora editorial – Mariza Guerra de Andrade: Filha de pais itabiranos, historiadora, autora de livro e de pesquisas publicadas sobre sociedade e cultura itabiranas, colaboradora do jornal O Trem Itabirano.

Sobre o fotógrafo – Brás Martins da Costa (1866–1937) nasceu em 19 de julho de 1866, na Fazenda do Rosário, em Bom Jesus Amparo, Minas Gerais. Filho do Guarda-Mor Custódio Martins da Costa e de D. Anna Cândida Teixeira da Motta, era o “Tio Brás”, como toda cidade o conhecia. Latinista, jornalista, tabelião, juiz de paz e fotógrafo, Brás era um inveterado bibliófilo e possuía conhecimentos amplos dos idiomas grego, alemão, inglês, francês e esperanto. Suas fotos históricas trazem os primeiros registros de Itabira do Mato Dentro, hoje Itabira. Além de fotógrafo, também colaborou com o Jornal Correio de Itabira e trabalhou no Cartório do 1º Ofício. Na política, foi cabo eleitoral do então candidato Rui Barbosa à presidência, em 1910. Brás faleceu em 12 de janeiro de 1937, às 10 horas da manhã, vítima de uma síncope cardíaca.

Para mais informações, entre em contato com nossa assessoria de comunicação pelo e-mail ou pelo telefone (31) 3465-4500 (ramal 207).

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