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Reflexões de Friedrich Schiller sobre o sublime ganham tradução para o português

20/08/2011 — Assessoria de Comunicação - Pluricom

Cultuado mundialmente nas áreas da literatura e da história das ideias, Friedrich Schiller é muitas vezes subestimado pelo campo filosófico. Entretanto, seu pensamento acerca do sublime traz contribuições decisivas para a reflexão estética, a partir de um profundo diálogo com Kant e o sistema transcendental. Ao lado do conceito de belo, a ideia de sublime mobiliza a filosofia estética desde o princípio da tradição moderna. Estas formulações estão no texto de apresentação que Vladimir Vieira faz da obra Do sublime ao trágico, que acaba de ser lançada pela Autêntica Editora, com a tradução de importantes textos de Schiller até agora inéditos no Brasil.

O compêndio, organizado por Pedro Süssekind (que, ao lado de Vieira, é responsável também pela tradução a partir do alemão, além do posfácio da obra), contém dois artigos escritos por Schiller: Do sublime e Sobre o sublime. O primeiro, escrito no início dos anos 1790, marca a aproximação do dramaturgo, que acabara de finalizar a peça Don Carlos, com o pensamento de Kant, buscando na categoria do sublime uma ferramenta que lhe permitisse clareza sobre os princípios constitutivos da experiência trágica. O segundo texto, considerado por alguns como uma revisão do primeiro, marca um notável deslocamento nas preocupações de Schiller: o autor mostra-se, então, particularmente sensível a considerações históricas e culturais que procurem explicar a estética levando em conta suas diferentes manifestações.

Ao disponibilizar aos leitores brasileiros estas duas obras fundamentais para a discussão sobre a estética, o livro Do sublime ao trágico busca atender ao recente interesse pela categoria de sublime, resgatada por filósofos como Jean-François Lyotard, para quem esta pode ser utilizada como chave para a compreensão da arte de vanguarda. Süssekind pontua este uso contemporâneo do conceito e complementa: “a teoria schilleriana constitui um contraponto, ainda hoje, para se pensar o quanto a ideia de uma ruptura em relação ao moderno se sustenta na estética contemporânea”.

Sobre o autor – O poeta, teatrólogo, filósofo e historiador alemão Johann Christoph Friedrich von Schiller (1759-1805) foi um dos grandes homens de letras na Alemanha do século XVIII, representante do Romantismo alemão e do Classicismo de Weimar. Como filósofo, dedicou-se aos estudos sobre estética.

Sobre o organizador – Pedro Süssekind possui graduação em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mestrado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC/RJ) e doutorado em Filosofia também pela UFRJ. Fez pesquisa de doutorado no Departamento de Literatura Comparada da Freie Universität, em Berlim. Atualmente é professor do Departamento de Filosofia da Universidade Federal Fluminense.

Para mais informações, entre em contato com nossa assessoria de comunicação pelo e-mail ou pelo telefone (31) 3465-4500 (ramal 207).

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