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Mercados do Brasil no Correio Braziliense: "Cyro Soares lança um olhar fotográfico sobre os mercados municipais espalhados pelo Brasil"

24/02/2010 — Ana Clara Brant, Jornal Correio Braziliense

Quer realmente conhecer um lugar? Não se esqueça de ir a museus, igrejas, praças e demais pontos turísticos. Mas, sobretudo, não deixe de visitar o mercado da cidade, síntese da cultura, da história, dos sabores e tradições de um povo. Pelo menos essa é a dica do fotógrafo mineiro Cyro José Soares, que acaba de lançar o livro Mercados do Brasil — De norte a sul (Editora Autêntica).

A publicação traz belíssimas fotos de 10 mercados do país acompanhadas de textos de um jornalista de cada lugar. “Tudo que acontece na cidade se passa no mercado. É nele que está a cultura e os costumes de cada região.Fala-se de política, de história, de futebol. Para se conhecer verdadeiramente um lugar, tem que se passar pelo mercado desse lugar. E, além de tudo, é um espaço extremamente democrático”, destaca Cyro, que começou a fotografar há 25 anos.

Em suas andanças Brasil adentro, o fotógrafo mineiro registrou os mercados Adolpho Lisboa (Manaus), São José (Recife), Modelo (Salvador), do Porto (Cuiabá), Mercado Público (Florianópolis), Municipal (São Paulo), Público Central (Porto Alegre), a Feira de São Cristóvão (Rio de Janeiro), Ver-o-Peso (Belém) e o Mercado Central (Belo Horizonte).

Exóticos

O de Belo Horizonte e o de Belém foram os que mais chamaram a atenção de Cyro. O de Belém, por seus produtos exóticos, e o da capital mineira, pela sua diversidade. “Pode parecer bairrismo, pelo fato de eu ser mineiro, mas de todos que eu visitei, o mercado de BH é o que conta com a maior variedade de produtos. Você encontra tudo mesmo o que quiser. Em nenhum outro lugar vi isso. Até gente de outras cidades, veio me falar dessa síntese que é o Mercado Central. Já em termos de beleza e de produtos exóticos, até porque ele está próximo à Amazônia, ninguém supera o de Belém”, revela Cyro Soares.

Um aspecto comum que chamou a atenção do fotógrafo foi o lado familiar dos mercados. Segundo Cyro, vários donos de bancas são parentes e, quando se aposentam ou morrem, acabam deixando esse legado para os filhos. “O pai tem uma banca, aí a do lado é do filho, a outra é do irmão. E tem casos de gente há 50, 60 anos com a mesma banca que herdou do avô, do pai. É bem interessante. Não é uma coisa que se vê no comércio de rua. Por isso eu digo que o mercado é uma grande família”, sintetiza.

Um modelo brasiliense

Apesar de não fazer parte do livro do fotógrafo Cyro Soares, a capital do país também tem o seu mercado. Há três anos, o empresário Jorge Ferreira decidiu apostar na revitalização de uma das principais avenidas comerciais de Brasília, a W3, e criou o Mercado Municipal, na 509 Sul. Com uma arquitetura inspirada no Mercado de Paris, localizado em Les Halles, que foi demolido em 1968, o empreendimento prima sobretudo pela gastronomia e diversidade de produtos . “Toda cidade que eu visito, o primeiro lugar que eu vou é o mercado. É lá que acontece a cidade. Por isso, decidi abrir aqui em Brasília este espaço”, revela Jorge, que ainda presta consultoria para construções de mercados semelhantes em várias regiões do país.

O local tem 1,3 mil metros quadrados e impressiona pela decoração que lembra os armazéns de antigamente, com produtos pendurados e expostos, como queijos de todos os tipos, defumados, massas, pães, peixes, carnes e temperos. Isso sem falar na adega de vinhos, loja de móveis e tabacaria. Além das bancas de produtos, o espaço conta com um bar que oferece no cardápio desde o tradicional pão com mortadela acompanhado de um chopinho até um bacalhau servido com um legítimo vinho português.

Para mais informações, entre em contato com nossa assessoria de comunicação pelo e-mail ou pelo telefone (31) 3465-4500 (ramal 207).

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