Equipe - Publicado na categoria Palavra da Editora em 12/01/2022
O clássico de Antoine de Saint-Exupéry, publicado em 1943, já foi traduzido para 301 idiomas e dialetos, vendeu mais de 140 milhões de exemplares e é um dos livros mais conhecidos mundialmente. O pequeno príncipe foi adaptado para o cinema e para a TV mais de 17 vezes, em diversos países. A primeira delas foi um longa lançado em 1966, produzido na União Soviética.
O primeiro filme em língua inglesa foi lançado em 1974, como uma adaptação musical, e é uma das versões mais conhecidas. Dirigido por Stanley Donen para a Paramount, o longa foi um fiasco de bilheteria, mas posteriormente tornou-se um clássico cult. No Brasil, foi televisionado muitas vezes nos anos 1980 e 1990, tornando-se amplamente conhecido pelo público brasileiro.
Pouco tempo depois, em 1978, foi lançada uma série animada, produzida no Japão pelo estúdio de animação Knack. Nessa série, o pequeno príncipe viajava para a Terra com o intuito de ajudar as pessoas. A versão em língua inglesa foi ao ar nos anos 1980 e 1990, em canais como a ABC e a Nickelodeon, e era conhecida pelas crianças da época.
Depois disso, o principezinho ainda virou desenho animado na Rússia e na Alemanha, live action na França, curta metragem e até ópera, em 2004.
Em 2010, foi a vez da França criar sua série animada, com visual mais moderno e produzida digitalmente. Foram 36 episódios, reproduzidos em 150 países.
Em 2015 temos a mais recente adaptação para o cinema, em stop motion, dirigida por Mark Osborne. No longa, uma garotinha conhece o narrador, já muito idoso, que conta a ela a história de quando conheceu o pequeno príncipe no deserto do Saara. A produção se tornou o filme animado de maior sucesso fora da França.
O pequeno príncipe também já foi transformado em balé, graphic novel, jogo de computador, jogo de tabuleiro e teatro musical, em diversos países. É, sem sombra de dúvidas, uma das obras mais adaptadas do mundo.
Agora, no Brasil, temos a adaptação de O pequeno príncipe para a literatura de cordel. Herança portuguesa, o cordel é popular principalmente no norte e nordeste do país. Tornou-se conhecido por meio dos repentistas, violeiros que percorriam as ruas das cidades contando histórias rimadas e musicadas.
Em Portugal, popularizado pelos trovadores medievais, as rimas e poemas começaram a ser impressos em papel ainda na Renascença, o que facilitou sua disseminação. Esses textos impressos eram pendurados em cordas, ou “cordéis”, como se diz em Portugal, de onde vem seu nome.
Em O pequeno príncipe em cordel, conhecemos uma adaptação doce e rítmica do clássico francês. Uma história fiel ao original, porém com gosto de cultura popular brasileira.
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