8 livros escritos por mulheres que vão te inspirar nesse 8 de março

Publicado na categoria Palavra da Editora em 08/03/2020


8 livros escritos por mulheres que vão te inspirar nesse 8 de março

Ainda que as mulheres venham garimpando seu espaço na literatura, esse universo é ainda predominantemente masculino. Por isso, nesse Dia da Mulher, o Grupo Autêntica te convida a embarcar em grandes nomes da literatura feminista, além de livros de mulheres que se destacam em diversos outros gêneros, para que possamos todos reconhecer e prestigiar seu trabalho e luta dentro desse espaço. Acompanhe:

3 livros que testarão os limites dos seus nervos

Penitência, de Kanae Minato

Nossa primeira sugestão é um arrepiante suspense psicológico sobre a vida de quatro mulheres, unidas para sempre por um dia terrível em sua infância. Também disponível em audiobook, Penitência, da escritora japonesa Kanae Minato (tradução de Elisa Nazarian), é uma trágica narrativa sobre o assassinato de uma criança que segue trazendo consequências para suas testemunhas, mesmo passados 15 anos.

Eu terei sumido na escuridão, de Michelle McNamara

Ao longo de três décadas, a jornalista investigativa Michelle McNamara se dedicou a procurar o paradeiro de um criminoso sexual misterioso e brutal, apelidado de “Assassino do Golden State”, responsável por violentar cinquenta pessoas no norte da Califórnia antes de se transferir para o sul, onde cometeu dez assassinatos perversos.

Fruto da intensa e aprofundada investigação de McNamara, Eu terei sumido na escuridão (tradução de Luis Reyes Gil) apresenta um retrato emocional de um período da história americana e uma narrativa arrepiante sobre a obstinação de uma mulher em sua busca incansável pela verdade.

O Assassino do Golden State foi preso em abril de 2018, cerca de dois meses depois da publicação de Eu terei sumido na escuridão nos Estados Unidos. Segundo a polícia americana, o trabalho de McNamara não trouxe a eles novas evidências, mas certamente o interesse renovado no caso despertado pelo livro ajudou a trazer luz à investigação.

Amor amargo, de Jennifer Brown

Amor amargo, escrito por Jennifer Brown e traduzido por Guilherme E. Meyer, discute um tema doloroso: relacionamentos abusivos e violência doméstica.

O livro conta a história de Alex, uma estudiosa aluna do último ano do ensino médio, que se apaixona por Cole, um garoto encantador, divertido, sensível e astro dos esportes. Quando os dois iniciam um relacionamento, tudo parece caminhar às mil maravilhas, até que ela começa a conhecê-lo de verdade.

Especialmente em um país onde, a cada duas horas, uma mulher é morta por violência, é cada vez mais urgente colocarmos esta discussão em pauta, entendermos de uma vez por todas a posição das vítimas que continuam em relações violentas e o que podemos fazer para mudar este quadro.

3 livros para quem ainda está se encontrando

Minha vida fora de série, de Paula Pimenta

Também temos dica para quem gosta de assuntos menos densos, mas não menos interessantes. No best-seller Minha vida fora de série, a escritora mineira Paula Pimenta narra os desafios de se mudar de cidade na adolescência: como começar de novo em um lugar onde todos já se conhecem, onde os grupos já estão formados, onde ninguém sabe quem você é?

Situado no mesmo universo ficcional da amada série Fazendo meu filme, essa divertida narrativa nos dá a oportunidade de acompanhar alguns dos acontecimentos que antecederam a saga de Fani e Leo.

Entre umas e outras, de Julia Wertz

Os quadrinhos são outro gênero no qual as mulheres precisam disputar (e muito) por espaço. E para embarcar nas obras de mulheres dentro desse universo, nada melhor do que começar pela inebriante graphic novel autobiográfica Entre umas e outras, de Julia Wertz (tradução de Eduardo Soares).

Nela, a cartunista americana documenta o ano em que decidiu ir embora de São Francisco, sua cidade natal, para ganhar as ruas desconhecidas de Nova York. Mas não pense que essa é a típica história de uma jovem que supera todas as adversidades ou bobagens desse tipo. É um livro repleto de ilustrações divertidas, de um humor ácido e de muita autodepreciação.

Placas tectônicas, de Margaux Motin

Em páginas repletas de humor e realidade, a ilustradora francesa Margaux Motin narra os erros e acertos que abalaram sua existência até chegar aos 35 anos. Placas tectônicas conta como uma separação e um novo amor podem mudar radicalmente a vida de uma mulher com trinta e poucos anos de idade; uma época em que decisões abruptas podem levar a consequências desastrosas.

2 personagens da ficção que inspiraram gerações

Pollyanna (Pollyanna e Pollyanna moça, escritos por Eleanor H. Porter)

Se você nasceu até meados dos anos 1980, as chances são grandes de que tenha lido Pollyanna na juventude. A jovem órfã que vai morar com uma tia rígida e pouco afetuosa ensinou a incontáveis brasileiras e brasileiros o inesquecível Jogo do Contente e marcou uma geração com sua maneira de ver o mundo, sempre marcada pelo otimismo e pela gentileza.

Criada por Eleanor H. Porter, Pollyanna é a protagonista de dois livros: o homônimo Pollyanna e Pollyanna moça, que narra suas aventuras ao entrar na adolescência. Ambos os títulos foram traduzidos, na versão da Autêntica Editora, por Márcia Soares Guimarães.

Anne Shirley (Anne de Green Gables e Anne de Avonlea, escritos por Lucy Maud Montgomery)

Apesar de anteceder Pollyanna por cinco anos, o clássico canadense Anne de Green Gables, publicado originalmente em 1908, só ganhou fama no Brasil recentemente, com o lançamento da série Anne with an E, da Netflix. Assim como Pollyanna, Anne é uma jovem órfã de 11 anos. Adotada por engano pelos irmãos Cuthberg, que queriam um rapaz, ela acaba conquistando seus pais adotivos e todos ao seu redor com seu bom-humor e otimismo.

Anne Shirley protagoniza seis romances de Lucy Maud Montgomery. O primeiro volume, Anne de Green Gables, foi lançado pela Autêntica Editora em 2019 com tradução de Márcia Soares Guimãres e já é tão popular quanto Pollyanna – ou talvez mais, com gerações mais novas de leitores. O segundo volume da série, Anne de Avonlea (também traduzido por Márcia Soares Guimarães), já está disponível para pré-venda, e o terceiro, Anne da Ilha, está previsto para o segundo semestre de 2020.


Agora que você conhece uma diversidade de livros de mulheres que deixaram sua marca, seja na literatura feminista, seja em outros gêneros literários, vai ficar difícil escolher qual você quer. Mas não precisa se preocupar caso o seu carrinho fique cheio: todos os títulos que listamos estão com 20% de desconto até o dia 31 de março. Então não perca tempo e garanta seus exemplares!

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