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Em menos de meio segundo, uma parte de sua cabeça parece torcer, se separar e flutuar para longe. Parece impossível, mas não é. Isso tudo aconteceu de verdade com Jon Sarkin, cuja história é narrada no livro “O brilho das sombras” (224 páginas), lançado pela Editora Gutenberg.
A obra conta a história real de Jon Sarkin, um homem comum que estava jogando golfe quando sua vida mudou completamente. Ao se abaixar para pegar a bola, algo estranho e drástico aconteceu dentro de sua cabeça. Por uma razão completamente inexplicável, um pequeno vaso sanguíneo dentro de seu cérebro se moveu muito rapidamente, raspando-se contra o nervo acústico. Depois disso, qualquer barulho passou a lhe causar uma dor extrem. Dentre as muitas sequelas, Sarkin sofreu uma mudança radical na sua personalidade e na percepção de si mesmo e fazer arte se tornou sua ponte de volta à vida.
Ao mesmo tempo dolorosa e inspiradora, a obra de Amy Ellis Nutt é uma história sobre a notável capacidade humana em superar os obstáculos mais difíceis e sobre o funcionamento extraordinário da mente humana.
Formada em Filosofia e Língua Inglesa, além de dois mestrados no M.I.T (Massachusetts Institute of Technology), Amy Ellis Nutt foi finalista do Pulitzer em 2009 pela série de artigos sobre Jon Sarkin, que deu origem a este livro. E, em 2011, recebeu esse mesmo prêmio por um artigo sobre o misterioso naufrágio de um barco de pesca comercial no Oceano Atlântico. Em sua carreira como escritora ganhou diversos prêmios, incluindo o da American Association for the Advancement of Science’s Pinnacle of Excellence Award, em 2004 e o primeiro lugar na categoria Nondeadline Writing da American Society of Newspaper Editors por uma série de cinco histórias científicas publicadas na The Best Newspaper Writing de 2013.
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