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Autêntica lança novo título da série Cadernos da Diversidade

Livro faz uma reflexão sobre o papel das escolas na promoção da igualdade de gênero no Brasil

Formação de professores e Direitos Humanos: construindo escolas promotoras da igualdade trabalha o campo controverso dos usos da categoria “gênero” no sistema educativo. Keila Deslandes faz uma reflexão sobre as tensões em torno da implantação dos temas gênero e diversidade nas escolas e sobre as políticas educacionais do Brasil nos últimos anos. Um convite a pensar o papel das escolas na promoção da igualdade de gênero e as ameaças aos valores democráticos e à laicidade do Estado provocadas por embasamentos religiosos presentes no contexto brasileiro contemporâneo.

A autora apresenta a abordagem de gênero e orientação sexual nas políticas públicas de educação no Brasil e faz um relato do histórico de formação continuada de professoras/es da rede pública em relação à temática. Ela se inspira na metáfora da guerra para descrever a verdadeira batalha ideológico-conceitual que está sendo travada entre os “promotores” da igualdade de gênero e os “combatentes” da ideologia de gênero, demonstrando como as iniciativas de um grupo foram sendo suplantadas pelas ofensivas do outro. Com base em documentos, são nomeados atores, identificadas estratégias e delimitados territórios dessa disputa pela adoção de propostas que buscam auxiliar na redução das desigualdades sociais e as reações contrárias a esse movimento por setores conservadores da sociedade.

O livro recupera as análises sobre o termo “gênero” e sua incidência nos principais documentos federais que embasaram as políticas educacionais brasileiras no período de 2005-2015, em contraposição com a atuação no poder Legislativo de grupos fundamentalistas religiosos que buscam coibir o debate da temática e as políticas de promoção da igualdade. Partindo de uma revisão do conceito de gênero, em termos teóricos e acadêmicos, a autora, em seguida, busca contextualizar a recepção e os embates em torno do conceito nas políticas públicas brasileiras desde as duas últimas décadas do século XX até os dias atuais. E finaliza com uma avaliação do resultado desse jogo de forças políticas que interfere diretamente na aproximação ou no distanciamento de uma escola promotora da igualdade de gênero.

O texto de apresentação da obra foi escrito pela historiadora Alcilene Cavalcante de Oliveira, doutora em Letras pela UFMG, com pós-doutorado em História na Universidade Federal Fluminense e professora adjunta da Universidade Federal de Goiás. A edição traz ainda como anexo as diretrizes do CONAE 2010 sobre as temáticas de gênero e diversidade sexual e que incidem sobre a criação do Plano Nacional de Educação (PNE) de 2014; as 20 metas do PNE 2014-2024; a declaração do Arcebispo de Vitória/ES, Dom Luiz Mancilha Vilela, contra a ideologia de gênero; e a carta pública sobre a importância da abordagem da temática nas escolas elaborada pelo Grupo de Trabalho Gênero, Sexualidade e Educação da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd).

O livro faz parte da série Cadernos da Diversidade, coordenada por Keila Deslandes e publicada em parceria com a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (SECADI/MEC). O objetivo da série é fornecer argumentos teóricos e práticos – de ordem pedagógica, histórica, sociológica, cultural, jurídica, psicossociológica e econômica – para incentivar o amplo debate e a criação de projetos de intervenção com foco na promoção de um ambiente pedagógico inclusivo e ecologicamente sustentável nas escolas da rede pública de educação básica. Conheça no site www.grupoautentica.com.br outros títulos, dedicados à educação inclusiva, ações afirmativas, feminismos, teoria queer, direitos de cidadania LGBT, metodologia de projetos de intervenção e jogos para a educação em Direitos Humanos e cidadania.

Numa visão primária da divisão biológica entre macho e fêmea, a “ideologia de gênero” serve como arcabouço fático para reiterar o compromisso da educação de se vincular a expectativas sociais relacionadas ao devir-homem ou devir-mulher tais como as preconizadas por setores religiosos e conservadores. Serve, ainda, para criticar energicamente os “desvios” em relação a tais condutas, em especial, naquilo que se refere à orientação sexual. Keila Deslandes – Formação de professores e Direitos Humanos: construindo escolas promotoras da igualdade

Sobre a autora:

Keila Deslandes é professora do Departamento de Educação da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Coordenou o curso Gênero e Diversidade na Escola e o curso de especialização em Gestão de Políticas Públicas com ênfase em Gênero e Relações Etnorraciais, ambos oferecidos na modalidade a distância para centenas de educadora/es e gestora/es pública/os de diversas localidades brasileiras. Coordenadora do Programa de Educação para a Diversidade (PROGED), é autora, coautora, organizadora, orientadora e revisora de diversas contribuições acadêmicas para as áreas de formação de professores/as, gênero, direitos humanos e educação para os direitos humanos, nas quais vem atuando há mais de dez anos. Atualmente, coordena uma pesquisa nacional que pretende fornecer uma avaliação do Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero, que tem apoio da SPM, do CNPq e da ONU-Mulheres.

Serviços:

Autora: Keila Deslandes
Preço: R$ 34,00
Páginas: 112
Formato: 14 × 21 cm
Acabamento: brochura
ISBN: 978-85-8217- 807-2
Editora: Autêntica
Série: Cadernos da Diversidade

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