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Autêntica lança edição bilíngue de "Fastos"

O calendário poético de Ovídio conduz à Roma antiga

Fastos é um grande, ainda que incompleto, calendário poético. Começou a ser escrito por Públio Ovídio Nasão na proximidade do ano 2 d.C. e foi dedicado ao imperador Augusto. Não retrata o tema épico das guerras e batalhas, mas busca conduzir o leitor à atmosfera de Roma augusto-tiberiana, privilegiando o dia a dia das cerimônias religiosas, forenses, políticas e laborais dos cidadãos.

Nos versos de Ovídio, além da sequência das festas cívico-religiosas e das descrições etiológicas dessas celebrações, encontram-se também matrizes históricas, literárias, meteorológicas, astronômicas e mitológicas. A diversidade de temas é enorme. O poeta versa desde a formação das constelações ao nascimento de Rômulo e Remo, com o salvamento dos gêmeos pela loba – “Chega u’a loba parida aos gêmeos – ó prodígio!/ Quem creria que a fera os não ferisse?/ Não só os não fere, ainda os salva – a loba nutre/ aqueles que as parentes mãos perderam./ Para e, co’a cauda, acaricia os aleitados,/ e passa a sua língua nos dois corpos”.

As várias narrativas se encaixam na divisão mensal do calendário, de janeiro a junho, numa ordem coerente de composição que se inicia com a apresentação de possibilidades etimológicas do nome de cada mês, seguidas de descrições das festividades políticas e religiosas, com versões raras e explicações etiológicas dos ritos romanos. Assim, as celebrações apresentadas são usadas pelo autor como um fio condutor para relatar as histórias de Roma, de seus imperadores e da sociedade no início do calendário de Augusto. A obra pode ser vista como um registro documental em forma de versos que afirma e preserva a identidade romana.

Antônio Martinez de Rezende, professor de língua e literatura latina na UFMG, define bem: “Fastos, esse poema genial, de um poeta genial, é sopro divino que nos conduz em vida à Roma Antiga. Festas, cultos, celebrações, honra aos deuses e às ações humanas, cerimônias, astros e estrelas, aniversários, datas precisas organizam-se num mosaico de palavras finamente lapidadas, compondo dias, meses: Calendário! Calendário-poesia com todas as cores de todas as imagens, poesia que transcende os limites do tempo e da literatura”.

Edição bilíngue – Esta edição da Autêntica apresenta os versos na língua original espelhados com a tradução em português, possibilitando ao leitor conhecer a musicalidade característica da poesia latina. Com tradução do professor de Língua e Literatura Latina Márcio Meirelles Gouvêa Júnior, Fastos faz parte da coleção Clássica, que publica textos de literatura – em prosa e verso – que sejam referências para determinado tema ou época, mas também cuja leitura seja garantia de prazer.

Sobre o autor: Públio Ovídio Nasão é autor de uma farta produção literária. Entre suas obras, destacam-se As Metamorfoses, Os Amores, Arte de amar e Trístias. Escreveu Fastos entre 2 d.C. e 8 d.C., quando interrompeu a obra sem terminar os demais meses do calendário. Exilado de Roma, escreveu poesia sobre o exílio até sua morte, em 17 d.C.

Serviço

Autor: Públio Ovídio Nasão
Tradutor: Márcio Meirelles Gouvêa Júnior
Edição bilíngue
Coleção: Clássica
Preço: R$ 59,00
Páginas: 368
Formato: 16 × 23 cm
Acabamento: Brochura
ISBN: 978-85-8217-656-6

Para mais informações, entre em contato com nossa assessoria de comunicação pelo e-mail ou pelo telefone (31) 3465-4500 (ramal 207).

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