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"O frágil toque dos mutilados", de Alex Sens, agraciado com o Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura 2012, apresenta fortes referências literárias e da cultura pop

Obra do jovem escritor Alex Sens traz desespero e beleza em estado bruto

Romance de estreia de Alex Sens, leitor compulsivo de grandes obras literárias, como as de Virginia Woolf e Sylvia Plath, o premiado escritor catarinense traz em seu texto nítidas influências tanto de autores consagrados como da cultura pop em geral, e faz isso com propriedade autoral. Prova disso é que O frágil foque dos mutilados foi contemplado com o Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura 2012, na categoria Jovem Escritor Mineiro, atraindo a atenção do prestigiado escritor e crítico Jaime Prado Gouvêa, que aponta: “Admirador confesso da inglesa Virginia Woolf — sem ter medo dela… — em cujas águas fatais ele navega com mãos firmes no leme, compôs uma trama magnificamente elaborada”.

Em meio a passagens profundas e melancólicas, o olhar jovial do autor mostra-se também bem-humorado em fragmentos como: “Lembrou-se de quantas vezes ouvira Magnólia debochar da versão original de Bang Bang, dizendo que a voz modorrenta de Cher competia em termos de mau gosto com o ritmo cafona cigano de uma música transformada em arte por Nancy [Sinatra], uma de suas cantoras preferidas”.

O tom da história é dado por Magnólia, personagem de natureza intensa e louca que não apenas vive suas vicissitudes como tem plena ciência delas, contando com a comprovação médica de seus distúrbios. A trama desnuda relações afetivas em princípio inseridas no que se entende como saudável e, pouco a pouco, se revelam rascantes e disfuncionais. Os dramas de uma família que se reencontra numa cidade litorânea a fim de tentar se explicar a partir da morte trágica de um de seus membros é o argumento do livro. A identificação por parte do leitor com o livro de Sens é o diferencial desta obra que traduz angústias e tormentos tão recorrentes ao ser humano.

Como bem observa a filósofa e escritora Márcia Tiburi, na apresentação do livro: “Antes o que está em cena é o modo de ser próprio daqueles que, por todos os motivos do mundo, não cabem em si. É esse não caber em si, esse estar deslocado em um mundo mais do regrado, um mundo em que o ato de viver está mutilado, o que funda esse lindo, simples e complexo, assim como melancólico, e certamente, ao mesmo tempo, luminoso, livro de Alex Sens Fuziy”.

Sobre o autor – Alex Sens Fuziy é catarinense de Florianópolis e adotou a cidade mineira de Itajubá para viver. Como escritor, foi reconhecido em alguns concursos de renome, tais como o recente Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura/2012, na categoria Jovem Escritor Mineiro e prêmios literários de Niterói e Araçatuba (entre os anos 2010 e 2011). Publicou, entre os anos 2008 e 2009, os livros de contos Esdrúxulas e Trincada, além de textos nas revistas Germina, Suplemento Literário de Minas Gerais, Cronópios, Arte e Letra: Estórias, Releituras, Um Conto, Rapadura e Heavyyy. Em sua atuação de resenhista e crítico literário, trabalhou em veículos como o Jornal Opção e as revistas Bula e Acesso Total. Em 2014 foi colunista da editora Ateliê Editorial.

Ficha técnica:
Preço: R$ 42,00
Páginas: 416
Editora: Autêntica
Formato: 14 × 21 cm
Acabamento: Brochura
ISBN: 978-85-8217-533-0

Para mais informações, entre em contato com nossa assessoria de comunicação pelo e-mail ou pelo telefone (31) 3465-4500 (ramal 207).

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