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Editora Autêntica apresenta "A dificuldade de ser", de Jean Cocteau, um dos maiores criadores do século XX

Livro traça o perfil de um artista de raro alcance em se tratando de arte de vanguarda

O que encontramos ao ler A dificuldade de ser é o autorretrato de quem se colocou na vida sem amarras, tendo transitado em meios diversos com polêmicas, amores não convencionais, fazendo a ponte entre mecenas e artistas, e realizou, ainda na primeira metade do século XX, o desejo da grande maioria dos artistas de hoje: ser multimídia, transdisciplinar e falar de si como uma metonímia do mundo. Embora seja possível notar uma influência de Montaigne, este apenas serviu de modelo, mas em momento algum Cocteau se mostra encoberto de alguma forma, e seu espírito revolucionário fica evidente na perfeita união entre o factual e o ficcional.

No prefácio de François Nourissier, da Academia Goncourt, o título se explica a partir do diálogo de Cocteau com o filósofo Fontenelle: – O que o Senhor está sentindo, senhor Fontenelle? – Certa dificuldade de ser.

Jean Cocteau (1889-1963) ajudou a pavimentar os principais movimentos artísticos de vanguarda do século XX. Sobre seu campo de atuação, pode-se afirmar que foi um criador raro, já que, como poeta, dramaturgo, cineasta, desenhista ou mesmo “personagem de si próprio”, deixou uma marca de inventividade e um pensamento complexo que influenciou e ainda hoje ecoa nas obras de artistas conceituados como Godard, Woody Allen, Pedro Almodóvar, Leos Carax, Xavier Dolan, entre tantos outros.

Ao longo de uma trajetória diversa e corajosa, experimentou em quase todos os meios e alcançou sucesso duradouro em todos eles – com destaque para romances como Os meninos diabólicos, filmes como O sangue de um poeta, A Bela e a Fera e Orfeu, peças de teatro, balés, ilustrações, poemas e até mesmo a ópera Édipo Rei, escrita com Stravinsky. Tudo com impacto, valor atemporal e elegante habilidade para explorar tanto as fronteiras mais íntimas de sua personalidade como os retratos incisivos de Proust, Gide, Nijinsky, Picasso e até reflexões sobre morte, amizade, sonhos, juventude, dor, beleza, casas assombradas e, claro, sobre ser sem ser.

Em trecho do poema “Il est court le chemin…” presente no livro Clair-obscur, o autor se coloca de forma pontual e explícita ao reafirmar a força das suas paixões: “Se o fogo queimasse a minha casa, o que eu salvaria?”. “Eu gostaria de salvar o fogo”.

Ficha técnica:
Preço: R$ 47,00
Páginas: 208
Editora: Autêntica
Formato: 14 × 21 cm
Acabamento: Capa dura
ISBN: 978-85-8217-513-2

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