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Cultura, Mídia e Escola

A Coleção tem como proposta publicar ensaios teóricos e pesquisas nas interfaces cultura/mídia e escola. Tal interface representa um novo campo profissional e um novo espaço teórico capaz de fundamentar práticas de formação de sujeitos conscientes e efetivos cidadãos.A constituição desse campo é uma tarefa complexa, pois exige o reconhecimento da mídia como outro lugar do saber e da cultura, que condiciona e influencia, juntamente com a escola e outras agências de socialização, o processo de formação e socialização dos indivíduos.

A complexidade dessa interface obriga-nos a reinventar conceitos, formular novas categorias de análise, bem como incorporar outras problemáticas para a compreensão dos processos de socialização e aprendizado na contemporaneidade. Aprender na sociedade da tecnocultura exige, cada vez mais, o desenvolvimento da capacidade dos sujeitos e, em particular, dos educadores, educandos e profissionais da comunicação, de pensar criticamente a realidade, de conseguir selecionar, distinguir e inter-relacionar informações oriundas dos meios tecnológicos e de tantos outros e de conhecimentos fornecidos pela escola.

Perfil:As coletâneas reunirão cerca de 05 artigos com 30 páginas cada um, em média, de pesquisadores que tratem da temática enfocada naquela edição. O texto solo (de autor), do mesmo modo, pode consistir de uma pesquisa ou um ensaio teórico que apresente aspectos originais relativos às relações culturas, mídia e escola. Tais textos devem conter sempre uma reflexão teórica e, preferencialmente, resultados de pesquisas contemplando questões relativas à cultura contemporânea em suas diversas manifestações, incluindo a mídia. Seja a comunicação de massa, sejam as tecnologias digitais. Quando me refiro à cultura contemporânea, trato de modos de vida e de cultura urbana e rural que caracterizam a população brasileira ou grupos específicos em suas múltiplas organizações e dinâmicas, e como essas dinâmicas influem na educação e interferem diretamente nos processos de escolarização.

Coordenação: Sandra Pereira Tosta, Graduada em Comunicação Social, Mestre em Educação e Doutora em Antropologia Social, é professora da PUC- Minas. Pesquisadora de temáticas ligadas à cultura, mídia e educação, na linha de pesquisa: Educação, Cotidiano Escolar e Diferença Cultural, no Programa de Mestrado em Educação da PUC- Minas e autora de livros e artigos, dentre eles: O computador não é uma lousa: as tecnologias de comunicação e informação e a prática docente (Educação Brasileira. Revista do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras. Vol. 22, n. 45, julho/dezembro, 2000; Antropologia e Educação: tecendo diálogos –(Educação-Revista do Departamento de Pedagogia da PUC – Minas. Vol.1, n.4, Belo Horizonte: PUC- Minas, 1999); Frei Bernardino: um jeito de viver- sociedade, religião e moral. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000. (co-org.) e: O PROINFO e sua especificidade em MG. (Educação e sociabilidade. Vozes, 2004). Pedagogia e Comunicação no registro da liberdade, pela Ed. PUC- Minas, 2005; Sociabilidades contemporâneas- jovens em escolas (A escola e seus atores, ed. Autêntica, 2005); e A Praça é do povo, como o céu é do avião! (Cidade, cidadania e educação- Leituras de experiências socioeducativas, da Edit. Autêntica, 2007) livro do qual é co- organizadora.

Coordenador da Coleção

  • Sandra de Fátima Pereira Tosta
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