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João Anzanello Carrascoza

Muitas vezes, a gente só se dá conta das coisas quando elas já passaram.
E passaram definitivamente. Difícil perceber as coisas acontecendo e apreendê-las quando ainda estão à nossa mão. (Ainda bem que o Rafa, logo que chegou em Athens, resolveu escrever e se declarar para a Juju.) Foi por isso que me tornei escritor. Contar uma história, para mim, é uma tentativa de apreender o instante vivido, não deixar que ele passe sem sentir plenamente a sua presença.

Escrevi muitas obras para crianças, jovens e adultos. Acho que não há idade para se ler um livro: toda história traz um rio dentro dela – nem sempre tão grande quanto o Mississippi –, e cada leitor apanha a água que cabe em suas mãos. O volume do silêncio, O homem que lia as pessoas, O aprendiz de inventor, A vida naquela hora, Amores mínimos e Aquela água toda são alguns de meus livros.

Comecei a escrever aos 17 anos, quando me mudei de Cravinhos, cidadezinha do interior paulista onde nasci, para São Paulo, onde fui estudar Comunicação Social e onde vivo até hoje. Trabalhei como redator de publicidade durante muitos anos e sou, há tempos, professor da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo e da Escola Superior de Propaganda e Marketing.

Tenho conhecido pessoas singulares, como a Vivina – eu estava atento quando a conheci, assim ela não passou pela minha vida, ela segue presente em mim. Com a Vivina, tive a alegria de escrever esta história. Dupla história, aliás. Espero que você tenha gostado e que as duas sigam juntas na sua memória.

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